Escrito por: TIVIT

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Inovação é uma constante para quem atua no mercado de TI. Mesmo assim, para cada novidade que se aproxima, clientes e fornecedores são tragados por uma onda que mistura ansiedade e receio em aderir a novas soluções. Nos últimos dois ou três anos, uma tendência, ou melhor, uma realidade crescente que merece atenção dos CIOs é a 3ª Plataforma, constituída sobre quatro pilares – cloud computing, mobilidade, big data e redes sociais –, correspondentes ao que há de mais quente nos hábitos e potencial de negócios do momento. Junto com seus benefícios, caminham também os desafios, e os gestores precisam se munir de conhecimento e flexibilidade para encará-los.

 

Até o fim do ano, cerca de 130 milhões de objetos estarão conectados no Brasil, de acordo com dados da Consultoria IDC, o que representa aproximadamente metade dos aparelhos da América Latina. A popularização de todo tipo de mobile gadgets, cada vez com maior capacidade de processamento e conectividade, dá aos usuários o poder de realizar, onde quer que estejam, tarefas que antes se restringiam a plataformas fixas, como videoconferências ou mesmo operação de um sistema online robusto, como um ERP.

No meio corporativo, a 3ª plataforma chega trazendo os benefícios da disponibilidade e mobilidade em alta escala, permitindo ampliação do acesso à informação, disponibilidade e análise de dados, o que responde à demanda por um dinamismo cada vez maior nos negócios. A figura do funcionário que precisa ir até o escritório para finalizar um pedido ou ganhar o cliente com uma oferta exclusiva fica cada vez mais próxima à nostalgia do caixeiro viajante.

O ônus dessa vertiginosa dinâmica é a necessidade de investir em recursos de segurança e infraestrutura, e até mesmo mudar a cultura da empresa para suportar essa mudança de paradigma. Nesse contexto, as redes corporativas precisam passar por um upgrade para suportar o alto volume de tráfego de dados gerado  pelos dispositivos móveis, por exemplo. Porém, o que é realmente crítico para os CIOs é o desafio da segurança e gestão de mobilidade.

A 3ª plataforma carrega a tiracolo o BYOD, o que exige uma mudança de postura no gerenciamento de redes e políticas de utilização da TI. As empresas precisam cada vez mais flexibilizar o acesso a dispositivos que costumavam ser tratados como pura e simples ameaça à segurança da informação. Nesse processo, para além das esperadas dificuldades técnicas, o fator humano é crucial: disseminar entre os colaboradores a cultura da proteção.

No Brasil, é comum que novas tecnologias sejam adotadas quando já alcançaram um maior grau de maturidade em mercados como Estados Unidos e Reino Unido. Mesmo assim, as empresas necessitam de mais agilidade na implantação de soluções de TI. Com a migração para a 3ª plataforma, isso implica ainda riscos de exposição de dados confidenciais.

Aqueça seu time de TI

A tendência cada vez mais é a atuação de uma estrutura de TI bimodal, que entrega serviços de alto desempenho e confiabilidade, sendo também ágil e flexível para inovação. Isso significa cuidar dos sistemas legados, aplicações críticas, manutenção de equipamentos e também da demanda pela digitalização dos negócios, com diferentes áreas implementando soluções com diversos fornecedores. Para estar preparada para responder a este cenário, a empresa precisa:

  • Entender suas necessidades de negócio e criar competências para que a estrutura de TI seja simultaneamente integrada e eficiente, e ainda assim, inovadora para acompanhar seus objetivos estratégicos.
  • Investir na equipe de TI do ponto de vista da atualização técnica e com relação ao mercado.

  • Criar um conjunto de processos para que a área de TI se torne um integrador de serviços que estabelece o diálogo com as empresas fornecedoras da maneira mais customizada possível.
  • Se cercar de provedores que possam ajudar ativamente  no processo de transformação digital. Isso significa não apenas atender às demandas do dia a dia e cuidar do sistema legado, mas também assegurar a continuidade de inovação.

Vale salientar que a complexidade do cenário de ameaças exige investimento em segurança inteligente na mesma proporção. Não por acaso, companhias de Oil&Gas, Finanças, Telecomunicações e setores governamentais estão investindo com a generosidade necessária à consolidação e atualização da infraestrutura de TI, assim como a melhoria da segurança dos dados corporativos.  Essas mudanças são fundamentais para a efetiva gestão de operações com a eficiência e a flexibilidade que a 3ª plataforma demanda.

 

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