A cibersegurança, ou segurança cibernética, é um tópico que merece muita atenção. Ultimamente, temos visto o aumento de casos de crimes virtuais que geram centenas de prejuízos em termos financeiros e competitivos para as companhias, além de impactos de imagem que ferem a credibilidade dessas instituições.
Segundo um relatório da Folha de São Paulo, 40% das empresas de tecnologia sofrem com ataques em alta frequência e 28% das companhias do setor de saúde e 40% do setor financeiro alegam o mesmo.
Comentaremos isso, neste post. Saiba mais.
Quando investem em estratégias consolidadas de proteção, as empresas conseguem refinar a sustentabilidade do negócio. Melhorias simples e recorrentes dos ambientes tecnológicos deixam de ser vistas apenas como custos e passam a servir como mecanismos de segurança que agregam valor e aumentam a resiliência das empresas.
É preciso, então, saber no que consiste a cibersegurança e como implementar as ações que levam a essa preservação, direcionando adequadamente os investimentos, de modo que as empresas possam reconhecer o devido retorno. Nesse sentido, é preciso conhecer o conceito de cyber security.
A cyber security corresponde a ações coordenadas e integradas que visam proteger os dados, os sistemas e a rede das empresas dos constantes ataques do ambiente digital. É uma área focada nas táticas exclusivas do mundo virtual, preocupando-se ativamente com questões como riscos, crimes e fraudes.
A cibersegurança envolve antecipação e preparo para possíveis momentos críticos, considerando:
É uma estratégia que compreende a integração entre pessoas e sistemas e busca estabelecer uma rede de segurança cibernética que seja consistente em todos os âmbitos — ou seja, apesar de se tratar de um tema tecnológico, deve considerar estas variáveis: processos, ambientes físicos e pessoas.
Além disso, envolve uma visão preditiva, focada no combate a possíveis ocorrências negativas com antecedência. Dessa forma, o ideal é preparar a empresa preventivamente para evitar incidentes e lidar com situações emergenciais, garantindo o menor impacto possível.
Num momento de crise decorrente de um ataque cibernético, as pressões não permitirão que uma organização consiga adequadamente responder à situação se não houver um planejamento adequado.
Aumentar a segurança digital é uma estratégia muito vantajosa para as empresas. Um dos pontos positivos é a vantagem competitiva. Com a proteção global, a partir de ações consistentes e preditivas, as empresas são capazes de se destacar no mercado, conquistando novos clientes e criando uma imagem mais positiva.
Atualmente, algumas marcas de produtos tecnológicos são reconhecidas pela sua qualidade e robustez em segurança, o que permite um destaque no mercado.
Ou seja, elas se destacam da concorrência no alcance de níveis satisfatórios de segurança. Segundo o relatório Barômetro da Segurança Digital 2021, do Instituto Datafolha, 68% das empresas ainda não têm um departamento específico para cibersegurança.
Isso vai na contramão dos estudos sobre os maiores riscos para a economia mundial publicados no Fórum Econômico Mundial de 2021 — as falhas de cyber segurança aparecem no TOP 10.
Uma empresa que não se preocupa com a cibersegurança e não define uma estrutura para priorizar e atuar nesse tema pode perder vantagem sobre a concorrência, além de assumir riscos comprometedores de suas atividades críticas, chegando a casos extremos de encerramento das operações.
Em tempos de discussão sobre privacidade e segurança, essas ações se tornam ainda mais necessárias e cobradas em termos de posicionamento pelo mercado. Os clientes tendem a valorizar as companhias que apresentam em seus valores temas como ética e segurança. Portanto, preferem cada vez mais aquelas que demonstram preocupação e investem em proteção, fortalecendo a cibersegurança.
Podemos citar, também, a visibilidade e a transparência que as abordagens de segurança trazem, incluindo questões de fiscalização e auditoria, que tendem a aumentar em função da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Tudo se torna fácil de controlar e administrar com um gerenciamento que conhece todos os pontos da empresa. Sendo assim, é preciso mapear os processos, usar automação, definir responsabilidades e controlar o ciclo de vida de todos os dados.
Outra vantagem é a redução de gastos e despesas, pois ataques virtuais forçam a ação e a criação de táticas emergenciais, além de custos com indenização e multas nos casos de cenários regulados por leis, como a LGPD, no Brasil.
Uma companhia com boa segurança passa tranquilidade a organizações que desejam comprar, fazer uma fusão ou estabelecer uma parceria. A cibersegurança pode contribuir, também, para o aumento de produtividade, uma vez que combate os gargalos associados aos ataques constantes. A equipe trabalha melhor, de modo mais seguro, diminuindo preocupações e demais questões que fogem ao negócio.
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Agora, vamos examinar as subdivisões da cibersegurança e entender como esse conceito representa algo amplo nas empresas modernas.
Segurança de rede
Um dos principais pontos é a segurança de rede. Trata-se de um conjunto de ações para proteger a infraestrutura interna e as conexões de comunicação das invasões e dos acessos indevidos. Atua em combate a vírus ou investidas de hackers organizados que tentam tornar os sistemas inativos ou inoperantes. Preocupa-se com a proteção em um nível mais técnico, voltada aos equipamentos, em si.
Segurança de aplicativos
Aqui, estamos falando da defesa das aplicações e dos sistemas. Atua tanto na proteção dos aplicativos de terceiros que a empresa utiliza quanto nos que ela desenvolve. No segundo caso, é preciso reforçar a segurança desde o começo do projeto, na definição dos seus requisitos. Envolve, por exemplo, controles de acesso nas aplicações, visando à prevenção de roubo de informações.
A segurança da informação inclui esforços coordenados para resguardar os dados essenciais ou críticos para o negócio, de acordo com regulamentações. É baseada em três pilares:
Atua nos processos operacionais necessários para manter a segurança, como: gestão de identidade, gestão de mudanças, gestão de vulnerabilidades, entre outros, que complementam o uso da tecnologia em si.
Vale citar a importância da recuperação de desastres, um termo que ganhou força com os casos de ataques de ransomware (códigos maliciosos que criptografam dados e solicitam resgate). Além das medidas preventivas, as organizações devem ter estratégias para responder a um incidente materializado e recuperar, o mais breve possível, as operações críticas ao seu estado normal, no infortúnio de um desastre.
Ou seja, é sobre “ter um plano B na manga”, como manter um ambiente em outro local, para conseguir recuperar ativos e sistemas.
Trata-se da segurança em nível pessoal, isto é, a conscientização e sensibilização das pessoas sobre os riscos e práticas de segurança, com capacitação, para que adotem cuidados em suas rotinas, de modo que não caiam em golpes nem facilitem possíveis ataques.
A cyber security é um esforço integrado que une apoio dos usuários e segurança de redes, de aplicações e da informação. Uma vez que a empresa se compromete com esse tipo de proteção, ela reduz gastos e se torna mais valiosa aos olhos dos clientes, o que gera destaque competitivo e possibilita a expansão.
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