Atualmente, a segurança de dados é uma das maiores preocupações das empresas. Sabe-se que, à medida em que a tecnologia se desenvolve, surgem também diferentes formas de crimes cibernéticos.
Nesse sentido, vale a pena destacar a Cyber Threat Intelligence (Inteligência de Ameaças Cibernéticas). Essa tecnologia consegue antecipar ameaças e prevenir contra ataques cibernéticos.
Para entender melhor sobre este assunto, é só continuar lendo o conteúdo que preparamos para você. Boa leitura!
A Cyber Threat Intelligence é o conhecimento que possibilita a prevenção e a redução de ataques cibernéticos. É um conjunto de ferramentas que coletam, processam e analisam os dados para compreender as razões, os comportamentos e os alvos de ataques digitais.
Baseada em dados, a Threat Intelligence oferece contexto que contribui para a tomada de decisões sobre a segurança da empresa.
Por meio da Inteligência de Ameaças Cibernéticas é possível saber quem está atacando a organização, o que o hacker está usando para realizar o ataque e quais indicadores revelam que os sistemas estão comprometidos.
Existem quatro tipos de ameaças cibernéticas considerados mais relevantes. Veja abaixo quais são elas.
Trata-se de um software malicioso que limita o acesso ao sistema infectado, deixando os dados que estão armazenados nesse espaço inacessíveis.
Geralmente, os criminosos cibernéticos criptografam os arquivos e exigem um resgate que deve ser pago em criptomoedas.
Após o pagamento, é enviado um software que descriptografa os arquivos, liberando o acesso às pessoas interessadas.
Se o pagamento não for feito, o “sequestrador” pode fazer mau uso dos dados que estão em seu poder, como publicá-los, por exemplo.
O malware é um software malicioso que pode se apresentar de formas diferentes, gerando danos graves à rede ou mesmo a um aparelho somente (um computador da rede, por exemplo).
Esse termo se refere a uma rede de computadores comprometidos. Os cibercriminosos conseguem assim controlar à distância (de forma remota) os computadores que estão infectados.
Pode se disfarçar de maneiras diferentes. Por exemplo, pode assumir a identidade de um banco ou de um serviço da Web.
Geralmente, ele é enviado em e-mails corporativos (e-mails infectados). Com apenas um clique, a vítima permite o acesso de terceiros a informações sigilosas, que podem ser altamente comprometedoras.
Não devemos confundir Cyber Threat Intelligence (Inteligência de Ameaças Cibernéticas) com Cyber Security (Segurança Cibernética). A diferença não está só no nome.
Já vimos que o Cyber Treath Intelligence coleta, processa e analisa dados com a finalidade de desenvolver um sistema de segurança robusto que previne e combate ataques cibernéticos, utilizando diferentes fontes de informação, que podem ser internas e/ou externas.
Além disso, ela busca a maior quantidade possível de informações sobre os potenciais ou reais cibercriminosos para o desenvolvimento de ferramentas preventivas eficazes.
É neste contexto que entra a Cyber Security, cuja função é proteger a empresa contra roubos ou danos aos softwares, hardwares e dados em qualquer formato, seja por meio físico ou digital. Ela desenvolve estratégias de criação de sistemas de segurança que, em geral, têm as seguintes funções:
Enfim, podemos resumir as diferenças entre Cyber Threat Intelligence e Cyber Security da seguinte maneira:
Vamos analisar as características da Cyber Threat Intelligence, separando-as em tópicos, considerando o ciclo de vida da Inteligência de Ameaças.
Esse ciclo é um processo que converte dados brutos em inteligência para auxiliar a tomada de decisão e ação. Sua finalidade é orientar a equipe de segurança cibernética no processo de desenvolvimento e na execução de um programa eficiente de inteligência contra as ameaças de terceiros.
Alguns especialistas apresentam essa divisão com algumas diferenças, mas, em geral, as fases do ciclo de vida da Threat Intelligence de Ameaças são as seguintes:
Seleção das fontes de informações e das ferramentas adequadas para a empresa usar na implementação de soluções e estratégias de segurança.
Desse modo, a equipe de segurança poderá acabar com os possíveis riscos que são detectados durante o exercício de modelação, conseguindo ferramentas e Data Threat Intelligence (Dados de Inteligência de Ameaças) que produzem informação atualizada sobre ameaças consideradas de risco elevado e alto impacto.
Alguns serviços podem ser essenciais para o ciclo de vida da Inteligência de Ameaças Cibernéticas, como: serviços de nuvem, sistemas internos e controles de segurança.
Contudo, é preciso coletar dados de fontes diversas de ameaças de terceiros para adquirir informações sobre as últimas técnicas, táticas e procedimentos (TTPs).
Essas fontes podem ser redes sociais, relatórios de pesquisas, registros de antivírus, fóruns de hackers, IPs maliciosos, entre outros.
O processamento de dados automatizado é um pré-requisito para criar a Cyber Threat Intelligence. É um processo que envolve a filtragem das informações, a adição de metadados, a correlação e a agregação de tipos e fontes diferentes de dados.
As aplicações de Cyber Treath Intelligence utilizam a aprendizagem mecânica na automação da recolha e do processamento de dados para fornecimento de informações em base contínua.
A análise de dados se propõe a identificar as fases do evento dos dados, colhendo informações do processamento, quando, por que e como aconteceu cada um deles.
Dessa forma, é possível detectar a origem de um incidente, quais informações eram procuradas e qual o método preferido do cibercriminoso.
Em algumas fontes, a divisão do ciclo de vida da Inteligência de Ameaças Cibernéticas é assim:
Veja as funções dos principais profissionais e setores envolvidos na gestão da Inteligência de Ameaças:
Realiza a integração de feeds de Tecnologia da Informação com outros produtos de segurança, bloqueio de IPs, domínios, arquivos, URLs e assim por diante.
Faz a utilização de ferramentas de TI para enriquecer alertas, vinculação de alertas a incidentes e ajuste dos controles de segurança implantados recentemente.
Realiza pesquisas de informações sobre quem, o quê, por que, quando, como acontece um incidente e analisa a causa raiz para definir o escopo dele.
Busca evidências da intrusão de maneira mais abrangente e profunda e faz a revisão de relatórios a respeito dos autores das ameaças para melhor identificação.
Avalia o nível geral de ameaça para a empresa e realiza o desenvolvimento de um roteiro de segurança.
Sabendo o que é, as principais características e funções da Digital Threat Intelligence, é possível aplicar o conceito em seu negócio baseando-se nas melhores práticas.
Existem quatro maneiras de analisar os Threat Intelligence Data. Confira abaixo quais são.
São realizadas análises minuciosas dos riscos e das tendências para criar um panorama sobre os possíveis efeitos de ataques cibernéticos.
As informações são, em geral, menos técnicas, registradas em briefings ou relatórios. Elas esclarecem algumas linhas de ação dos criminosos e os padrões das estratégias que utilizam. Entre as fontes mais usadas nessa forma de análise, estão:
Os profissionais especializados explicam quais são os potenciais riscos a que a empresa está sujeita. Uma questão relevante nesse contexto é: diante da atual realidade, o que pode ocorrer de pior?
Uma Unidade de Inteligência Cibernética (Cyber Intelligence Unit) realizada de forma estratégica requer uma análise minuciosa, que aproveita um grande volume de dados em idiomas diferentes. O uso de ferramentas apropriadas facilita a coleta, o processamento e a análise de todos esses dados.
Nesse caso, os especialistas focam mais nos sinais técnicos que indicam alguma ameaça à segurança digital, como os assuntos recorrentes nos e-mails de phishing ou URLs fraudulentos. É uma forma valiosa de analisar invasões de engenharia social.
Nesse modelo, os detalhes das técnicas, das táticas e dos procedimentos (TTPs) das ameaças são descritos de forma mais específica.
Baseando-se nos métodos de ataque mais atuais, aqueles que os criminosos estão aplicando com mais recorrência, a equipe compreende melhor como o sistema digital pode ser atacado. Os profissionais buscam evidências em URLs, endereços IP, registros de sistema.
Na maioria das vezes, a Threat Intelligence tática envolve contexto histórico, sendo aplicada por profissionais que participam diretamente da proteção de uma empresa: arquitetos de sistema, time de segurança, administradores.
Para obter Dados de Inteligência de Ameaças (Threat Intelligence Data) de forma tática, os relatórios gerados por fornecedores da área de seguridade são o caminho mais eficiente.
Os relatórios oferecem informações relevantes como as ferramentas e a infraestrutura usadas pelos cibercriminosos, com detalhes a respeito de vulnerabilidades do negócio exploradas por eles e como esses agentes de ataques estão conseguindo evitar a detecção das ferramentas de segurança.
O método tático pode ser aplicado para informar melhorias nos processos e nos controles de segurança para agilizar as respostas a incidentes.
A equipe consegue compreender melhor a natureza dos ataques específicos, dando explicações sobre pontos relevantes da ameaça, como:
Uma maneira de obter informações de caráter operacional são feeds de dados de ameaças e fontes fechadas (retenção de comunicações de grupos de ameaças, invadindo ou infiltrando esses canais de troca de mensagens).
Há alguns tipos de barreiras para coletar dados seguindo esse método:
A Cyber Threat Intelligence é crucial para proteger empresas contra ameaças cibernéticas. Ela envolve a coleta e análise de informações sobre potenciais ataques e vulnerabilidades, permitindo uma resposta proativa.
Com Cyber Threat Intelligence, as empresas podem antecipar-se a ameaças, fortalecer suas defesas e mitigar riscos antes que causem danos significativos. Em um cenário de segurança cibernética cada vez mais complexo, a Cyber Threat Intelligence é essencial para garantir a integridade e a continuidade dos negócios.
A Cyber Threat Intelligence é importante para manter os negócios em segurança de diferentes formas, pois:
No decorrer do artigo, explicamos o que é Cyber Threat Intelligence e como ela melhora o nível de segurança corporativa. É uma solução preventiva que proporciona maior proteção contra os cibercriminosos, por mais recursos sofisticados que eles usem.
A análise dos dados considera, entre outros pontos, as formas de ataques mais usadas pelos hackers e os pontos fracos do sistema. Conhecendo os pontos falhos, é possível investir em ferramentas que corrigem as falhas e fortalecem esses pontos. Aproveite e veja como realizar uma análise de vulnerabilidades eficiente!
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A TIVIT é uma multinacional brasileira e one stop shop de tecnologia, presente no mercado desde 1998 e com operações em dez países da América Latina. A companhia oferece serviços diversos como desenvolvimento de software ágil, nuvem híbrida e pública, cibersegurança, operações de alta complexidade, entre outros, que apoiam os clientes na jornada de transformação digital.
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