Encontrar soluções para tornar a infraestrutura de uma empresa ágil e prática já não é um grande problema. A estratégia de FinOps faz parte de uma série de medidas que visam facilitar a rotina de um negócio, principalmente, trazendo suporte quando o assunto são os gastos de uma infraestrutura de ponta. Isso garante que nada atrapalhe o desempenho dos colaboradores.
A verdade é que falar de FinOps é falar de cloud ou nuvem e de uma tecnologia que não é nenhuma novidade, mas que ainda tem muito potencial no mercado. Por isso, conversamos com Marcelo Dupont, Technical Account Manager da TIVIT, Carlos Eduardo Gerente de TI, TIVIT e Felipe Pontes, Channel Account Manager da CloudHealth, para falar como ele ajuda a otimizar os custos. Confira!
De acordo com Carlos, Gerente de TI, para a TIVIT, o FinOps é uma estratégia que permite combinar diversos sistemas, práticas e culturais, auxiliando o entendimento de como a empresa está gastando os seus recursos. Ela reúne não só especialistas em finanças e negócios, mas também os profissionais de tecnologia.
Ele enfatiza que “é uma maneira de adequar os investimentos em TI à real necessidade da empresa, de forma que a redução de custos seja uma consequência da FinOps bem aplicada”.
Quando se trata do trabalho em nuvem, há sempre uma reestruturação da infraestrutura da empresa. Em muitos casos, o processo é visto a longo prazo, pois consiste na transferência gradual de muitos processos. Então, como o FinOps pode ajudar? Veja abaixo alguns de seus benefícios!
Não existe empresa que coloca todos os seus processos na nuvem e não faz nenhum acompanhamento. Por isso, Carlos destaca que é necessário separar um orçamento, mas que é pouco comum ter esse cuidado de análise periódica, baseando-se no que foi orçado e dividir a responsabilidade com outras áreas internas do negócio.
Ele explica que usando a estratégia FinOps e as ferramentas de suporte é possível mostrar os gastos de maneira consolidada, separar por tags qual é o tipo de serviço, a região e compartilhar com os setores para que saibam e também se responsabilizem pelo que consomem.
Ele ainda complementa que a nuvem possui essa característica de reduzir a infraestrutura o mais próximo possível de 100% do que a gestão precisa. À medida que se consegue desacoplar as soluções, atinge-se esse limite, o que já é uma das maneiras de reduzir os custos.
Mas isso não se resume apenas à infraestrutura, é possível determinar uma política de consumo por ambiente — uma ideia muito comum na visão de negócio que também se aplica para gerenciar a cloud.
Para Marcelo Dupont, Technical Account Manager da TIVIT, a segurança tem uma importância muito grande para o trabalho final de TI, mesmo que muitos não achem que há relação. Ele explica que “já tivemos casos que, por falha, o cliente ficou exposto e gerou um custo financeiro, já que teve um consumo desnecessário dentro da conta dele”.
Carlos ainda destaca que o ambiente também tem uma importância grande nesse quesito. “ De nada adianta desenhar a melhor solução e utilizar os serviços, se não há um mínimo de proteção para o ambiente. Com a estratégia FinOps e suas ferramentas é possível acompanhar as melhores práticas de segurança para os provedores”.
Uma parte interessante é como é possível separar entre três fases de maturidade a implementação de estratégias. Carlos explica que, na primeira etapa, corta-se os custos óbvios, remove a ociosidade, descontinua serviços etc. Isto é, fazem cortes mais incisivos pensando no curto prazo.
Já na segunda fase, as atividades são mais planejadas e os cortes podem continuar, até ocorrer uma remoção da infraestrutura para uma região mais barata. Enquanto que, na última etapa, as ações visam o longo prazo, levando um ambiente pensado para o manual para a nuvem.
Ele destaca que é necessário pensar em uma série de medidas: como de que forma trabalhar com microsserviços? Como conseguir entregar o mesmo com a menor quantidade de infraestrutura possível?
Felipe Pontes, Channel Account Manager da CloudHealth, salienta a importância das ferramentas de suporte para a estratégia. É o caso da plataforma CloudHealth, parceira da TIVIT, que oferece uma perspectiva do que está acontecendo.
Ela gera relatórios detalhados para ter uma visão unificada de todos os ambientes diferentes da nuvem. É possível identificar quem, quando e como foram gerados esses custos. Criar painéis para destacar tendências e ver os problemas, colocar tags, entre outras funcionalidades.
Além disso, é possível comparar históricos, fazer um paralelo de quanto se gastou e quanto se consome agora e até prever os custos, ajudando o negócio a antecipar seus gastos com nuvem em um só lugar.
As plataformas voltadas para FinOps conseguem auxiliar no aspecto de governança de muitos processos. Existe a possibilidade de definir condições para as funcionalidades, de forma que se acontecer algo, se tome uma certa ação. É o que destaca Felipe.
Marcelo Dupont ainda complementa: “Nós tivemos um caso de uma empresa do segmento de varejo que ultrapassou o seu limite de orçamento em 40%. Com as ações da TIVIT conseguimos diminuir em até 10%. Ainda estamos trabalhando, mas uma das nossas estratégias foi automatizar o uso das máquinas. Quando ninguém está usando, elas são desligadas”.
Esperamos que, até aqui, com essas informações, você tenha entendido como a estratégia de FinOps pode auxiliar a diminuir os custos do negócio. Como ponto de vista mais amplo, esse método de gestão dos processos em nuvem trabalha com uma inclusão dos setores da empresa, relacionando não só a parte prática, a área de TI, por exemplo, mas também as questões de planejamento e administração dos recursos, tanto financeiros como operacionais.
Esse texto foi útil para as suas dúvidas? Então, venha conhecer mais sobre os serviços da TIVIT e veja como funciona o FinOps na prática!
Confira também: O que é FinOps