Escrito por: TIVIT

Ataques virtuais são comuns e recorrentes em nossos tempos. As estratégias dos criminosos evoluíram muito com a tecnologia. Entretanto, o conhecimento sobre essas ameaças também possibilita ainda mais abordagens de proteção. Assim, é necessário entender os riscos e as tecnologias de combate.

 

Com esse esforço para lidar com os problemas, as empresas são capazes de reduzir seus custos e assegurar sua sustentabilidade. Saiba mais sobre os tipos de ataques mais comuns à cibersegurança, neste blogpost.

 

Quais os tipos de ataques mais comuns?

 

Vamos analisar os principais ataques virtuais utilizados por criminosos.

 

Phishing

 

Consiste em criar uma página falsa que simula uma página conhecida para roubar dados dos usuários. A página é encaminhada normalmente por meio de links de e-mails, que tentam enganar o usuário e persuadi-lo a fornecer seus dados.

 

Recentemente, o nível desses crimes tem aumentado, com simulações cada vez mais precisas e que não necessariamente se limitam a roubo de dados, trazendo, em alguns casos, códigos maliciosos que podem infectar o ambiente tecnológico de uma organização, para a obtenção de diversas informações por meio de espionagem.

 

Malwares

 

Os malwares são os chamados vírus de computador. São softwares que atuam nos computadores para gerar instabilidade, possibilitar a ação direta dos criminosos e, até mesmo, monitorar o uso. Os vírus variam de programas mais simples e ameaças nocivas que praticamente tornam a máquina inutilizável.

 

Um malware pode se instalar a partir de dispositivos infectados (como um USB) ou a partir da execução de anexos de arquivos maliciosos compartilhados em e-mails e demais serviços de mensageria.

 

DDoS

 

O ataque DDoS se encaixa no que chamamos de ataque de negação de serviço. Trata-se de uma investida focada em interromper as operações de uma empresa ao gerar instabilidade em sua rede e em seus sistemas. O seu modo de funcionamento consiste no envio de requisições em massa para um servidor, até que ele não consiga lidar com tantas solicitações. Isso faz com que os sistemas sejam “derrubados”.

 

O DDoS é a causa de quedas de diversos sites na internet, incluindo instituições e órgãos governamentais. A origem dos ataques geralmente envolve várias fontes (inclusive de fora do país), pois os orquestradores utilizam botnets (redes de computadores infectadas). Em alguns casos, os criminosos conseguem, até mesmo, mascarar as origens.

 

Ransomware

 

O já mencionado ransomware consiste em um sequestro de dados. Os criminosos têm acesso aos dados internos e os criptografam, solicitando um resgate em dinheiro ou em recursos valiosos, como criptomoedas para desbloqueio. Geralmente, a intenção não é vazar os dados, mas obter a quantia desejada.

 

Os ataques de ransomware se aproveitam de brechas de sistemas e aplicações, como a falta de atualização. O ideal é nunca pagar o resgate ou obedecer às demandas dos mal-intencionados, pois especialistas sempre alertam que não há garantia de que eles realmente desbloqueiem os dados.

 

São incidentes muito comuns atualmente. Por isso, atraem a atenção das empresas. Um relatório de 2020 da Osterman Research apontou que 57% das empresas fazem reuniões preparatórias (tabletop exercises) para lidar com o ransomware, levando, muitas vezes, à necessidade de investimentos para adoção de soluções de backup offline e estratégias de recuperação de desastres.

 

Ataques de força bruta

 

Naturalmente, se alguém tentar invadir uma conta sem saber a senha, não conseguirá, pois será preciso tentar todas as combinações possíveis. Um ataque de força bruta tem o poder de fazer justamente isso: gerar instabilidade ao tentar inúmeras combinações aleatórias. São esforços repetitivos para tentar quebrar uma senha e descobri-la, com o apoio de automação.

 

ZeroDay

 

ZeroDay é um ataque que usa como porta de entrada as brechas descobertas de sistemas que não apresentam correção disponível no mercado. Aproveita o fato de os fabricantes ainda não contarem com correções efetivas, seja por limitações técnicas, seja por desconhecimento em função de produtos recém-lançados sem práticas de DevSecOps.

 

A estratégia dos criminosos do ZeroDay é ser rápido e aproveitar o máximo possível até que saia uma atualização, ou até que a organização consiga adotar alguma medida alternativa para mitigar os riscos, como o caso de virtual patches.

 

Vishing

 

Por fim, temos que mencionar o vishing, uma forma moderna de phishing, que vem se tornando comum. Trata-se de um phishing que envolve mensagens de áudio e voz, como ligações de pessoas mal-intencionadas que se passam por atendentes de bancos e demais serviços essenciais (como distribuidores de água, luz e telefone) que tentam obter dados ou ganhar acesso de celulares e/ou aplicativos móveis.

 

Como se proteger?

 

A proteção de dados em um mundo virtual requer uma orquestração de ações. É importante estar atento aos requisitos para estruturar a cibersegurança com sucesso.

 

Um dos fatores críticos de sucesso para segurança digital envolve um olhar abrangente e integrado de soluções tecnológicas, processos de revisão e atualização e treinamento de pessoas.

 

Adotar um plano diretor de segurança da informação é uma forma de instituir diretrizes e regras, bem como de tornar transparentes as medidas tomadas, os papéis e responsabilidades de todos os envolvidos, as soluções adotadas, os requisitos de observação e os indicadores a serem coletados e monitorados para aferir a efetividade e ajustar os processos.

 

No plano, também é interessante desenvolver uma solução de recuperação de desastres, que ajude a determinar o que será feito em casos de emergência.

 

Outro passo está ligado a mapeamento, análise e avaliação dos riscos. É preciso conhecer as ameaças para cada tipo de empresa, entender a fundo os seus impactos e desenhar propostas personalizadas para cada tipo de risco.

 

Por exemplo, uma análise deve destacar a probabilidade de um dos problemas citados no tópico anterior ocorrer em sua companhia e os possíveis impactos para auxiliar na tomada de decisão sobre a adoção de controles e escolhas de investimentos.

 

A educação dos usuários, um dos pilares mais sensíveis da cibersegurança, deve ser reforçada como um ponto para evitar falhas decorrentes de fator humano, devendo, também, estar prevista no plano.

 

Gerenciar o parque tecnológico e cuidar das manutenções são ações imprescindíveis para realizar correções e reforçar a proteção contra brechas e falhas.

 

Por fim, a sua organização precisa considerar o apoio de uma consultoria especializada, que tenha experiência e certificação comprovadas para oferecer as soluções ideais.

 

Como vimos, a cibersegurança se divide em segurança de rede, segurança de aplicativos, segurança da informação, segurança operacional, recuperação de desastres e conscientização de usuários. Nesse cenário, as empresas cada vez mais adotam ferramentas e serviços para implantar uma gestão global da segurança que renda resultados.

 

A melhor recomendação é que as organizações se mantenham atualizadas com relação aos ataques mais comuns e a seus impactos no varejo e em sistemas de gestão, entre outras questões. E diante da relevância do assunto, faz diferença contar com a parceria estratégica e especializada de uma grande empresa como a TIVIT.

 

Como a TIVIT pode ajudar?

 

Uma empresa como a TIVIT pode ser uma grande parceira, ajudando no trato de problemas de segurança, implementando migrações para a nuvem e oferecendo sistemas com inteligência artificial, capacidade de monitoramento e de registro — tudo isso para que a sua companhia possa focar, de fato, na evolução de negócios.

 

A TIVIT tem um pacote de aplicações que podem ser customizadas a depender de sua necessidade: MDR, Threat Intell, DevSecOps, etc.

 

Além disso, a empresa oferece expertise na área para lidar com ameaças e riscos, a fim de preparar melhor as organizações. A TIVIT é referência no assunto e vai ajudar a sua companhia a alcançar sucesso no mundo digital.

 

A TIVIT é uma multinacional brasileira e one-stop-shop de tecnologia, presente no mercado desde 1998 e com operações em dez países da América Latina. A companhia oferece serviços diversos, como desenvolvimento de software ágil, nuvem híbrida e pública, cibersegurança, operações de alta complexidade, entre outros, que apoiam os clientes em sua jornada de transformação digital.

 

Por meio das unidades de negócios Tdx, Hybrid Cloud e Technology Platforms, a TIVIT responde aos desafios de um mundo cada vez mais complexo e dinâmico. Com um ecossistema repleto de soluções inovadoras e parcerias tecnológicas, a TIVIT apoia negócios de 7 das 10 maiores empresas do Brasil.

 

Nossos clientes, pessoas e parceiros podem contar também com o TIVIT Labs, hub de inovação, e com a TIVIT Ventures, braço de aquisições que atualmente integra as marcas CyberSec, Stone Age, TBanks, Privally, DevApi e Lambda3, iniciativas que reforçam a cultura empreendedora da TIVIT.

 

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