Escrito por: TIVIT

A internet pode trazer uma série de perigos para as empresas, principalmente, quando falamos do manejo de dados. E em geral, associamos esses riscos a ataques, como vírus ou fraudes financeiras. 

 

No entanto, outras ações, com impactos menos evidentes, podem ser tão prejudiciais quanto, como é o caso de roubos de dados, boatos, fake news e difamações das organizações ou de seus funcionários. Por isso, é importante encontrar medidas como Threat Intell para lidar com as diferentes ameaças.

 

Quer saber mais detalhes para saber como proteger o seu negócio? Nas próximas linhas, vamos indicar tudo o que você precisa saber sobre essa estratégia de inteligência. Confira!

O que é a Threat Intelligence?

Como já sinalizamos, as possibilidades de crimes cibernéticos vão muito além de um ataque direto aos sistemas. A verdade é que muitas das categorias estão relacionadas a atividades complexas, divididas em várias etapas e que incluem diversas informações importantes.

 

Obviamente, ações tão sofisticadas necessitam de medidas com poder igual, e é aí que entra a Threat Intelligence (inteligência de ameaças). Ela é a junção de todos os parâmetros essenciais para a prevenção de ataques cibernéticos e vai além de informações básicas sobre ameaças cibernéticas e formas de proteger a organização. 

 

O objetivo é gerar “inteligência” para a área de Cyber Security, de modo que possa refinar a tomada de decisão e de medidas preventivas. 

 

Entre as ameaças consideradas no processo de Threat Intelligence, estão:

  • vazamento de dados;
  •  informações sobre comportamentos de funcionários no ambiente virtual;
  • dados sensíveis;
  • referências fraudulentas ou maliciosas;
  • ataques por vandalismo, ativismo ou competição empresarial;
  • ações de boicote digital ou sabotagem.

No que se baseia a Threat Intelligence?

Vimos que a Threat Intelligence é o conjunto de ações que visam trazer previsibilidade a respeito dos meios para tomada de decisão de medidas preventivas de segurança. Três desses parâmetros funcionam como a base, conforme você vai ver em detalhes a seguir.

Indicadores

Chamamos de indicadores de comprometimento aqueles utilizados na Threat Intelligence. Sinalizam maneiras de perceber que algo está errado na segurança cibernética. Alguns dos principais são:

  • IP addresses;
  • URLs;
  • domínios;
  • links;
  • chaves de registros;
  • dlls.

Dados

A coleta, a organização e o monitoramento de dados são ações fundamentais para a implementação da Threat Intelligence. Qualquer organização que trabalhe com grandes volumes de informações corre o risco de uma violação. Por isso, uma boa gestão de dados, que possibilite que a empresa conheça os dados tratados durante o desenvolvimento de seu negócio de forma organizada, é essencial. Sem isso, não é possível entender qual a criticidade dos dados tratados e, por consequência, os riscos aos quais a empresa está exposta, nem compreender o que se pode fazer para obter bons resultados.

Gestão de risco

Um dos benefícios do tratamento de dados é a gestão apropriada dos riscos. Ela é uma abordagem para minimizar sistematicamente os efeitos das incertezas. No caso do mundo cibernético, algumas ações podem gerar várias delas. Por isso, ser capaz de identificar o tipo e decidir como lidar é um diferencial para o sucesso da Threat Intelligence. 

 

Nesse sentido, a inteligência de ameaças usa os dados como ferramenta para gerenciar riscos, melhorando a forma como a informação é tratada e facilitando a identificação de ameaças associadas.

Como é possível aplicar a Threat Intelligence?

Investir em uma equipe e ferramentas para o monitoramento tanto das fontes internas quanto externas é muito importante no processo de aplicação dessa estratégia. Um exemplo é utilizar lições aprendidas com base em situações do passado. A extração de IoCs pode ser útil para input de informações nos controles de segurança e constante atualização com base nos incidentes.

 

É comum que os criminosos utilizem padrões de ataque. Com a análise de situações anteriores, é possível tomar atitudes preventivas. Além disso, é importante manter um sistema de monitoramento e de tomada de decisões baseado na coleta e no processamento das informações. 

Por que é importante usá-la?

Muitas empresas estão acostumadas a obter dados brutos sobre os mais diversos setores: desempenho do marketing, financeiro, nível da produtividade, etc. A segurança, ou melhor, os aspectos que definem um ambiente seguro são pouco estudados de uma maneira mais lógica: isto é, com base em dados.

 

Como resultado, acaba-se cuidando apenas do básico, com a instalação de sistemas para proteger de vírus, malwares ou invasões superficiais. No entanto, existe uma série de outras situações que são consideradas ameaças e que podem afetar a empresa seriamente no longo ou médio prazo. 

 

Portanto, faz diferença ter um conjunto de estratégias capazes de identificar e lidar com essas ameaças, como é o caso da Threat Intelligence. Já que um dos objetivos principais quando se contrata esse serviço é garantir que a empresa obtenha informações adequadas para tomar decisões eficazes para a manutenção de segurança.

Como é feita a transformação de dados brutos em informações para tomada de decisão?

Embora não exista um padrão para a implementação de estratégias, há alguns passos essenciais quando se trata da Threat Intelligence, principalmente, para ajudar na tomada de decisão. Eles estão a seguir.

Planejamento

Uma das primeiras etapas é o planejamento das ações da Threat Intelligence. Acontece após serem definidos os objetivos da implementação da estratégia. Neste momento, são feitas, ainda, a análise e a priorização.

Coleta

Junto do planejamento, também é realizada uma coleta de informações internas e externas sobre as possíveis ameaças digitais. Esses dados são armazenados para futuras consultas.

Processamento

Aqui, começa o processo de definir, organizar e separar as informações coletadas. Um fato importante é que os parâmetros para a organização são indicados no momento do planejamento.

Análise

Na sequência, vem uma avaliação mais aprofundada dos dados. O objetivo é encontrar as ameaças e identificar os padrões.

Disseminação

A disseminação tem como objetivo comunicar as pessoas corretas para que a informação coletada seja de fato uma “inteligência” e venha a ser útil a determinada área ou pessoa.

Feedback

Neste último processo, são apresentados relatórios de resultado e novas etapas para as melhorias da segurança da empresa. A partir daí, a gestão pode começar a determinar ações mais personalizadas para as suas ameaças.

 

É comum que empresas fiquem sob ameaça de uma variedade de redes maliciosas que tentam explorar vulnerabilidades para roubar informações ou causar danos. O objetivo da Threat Intelligence é revelar o desconhecido sobre esses riscos potenciais e ajudar as organizações a se prepararem para um ataque. Em resumo, Threat Intelligence é uma forma de descobrir quem são os seus inimigos, para que você saiba o que precisa enfrentar.

 

E para que você possa tomar as melhores decisões de Threat Intelligence, o que acha de definir uma parceria estratégica com expertise de mercado? Conheça agora as soluções de ciberseugrança da TIVIT e veja como podemos aprimorar as rotinas da sua empresa!

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