Escrito por: TIVIT

Com a transformação digital, o conceito de Open Banking tem se tornado comum no setor financeiro, dando mais poder de escolha ao consumidor. O Open Banking permite o compartilhamento das informações e do histórico dos clientes entre as instituições. 

Em maio de 2020, o Banco Central do Brasil anunciou as regras de funcionamento do Sistema Financeiro Aberto, estabelecendo o Open Banking como iniciativa para desenvolver a economia digital e melhorar a oferta de produtos e serviços financeiros digitais. O objetivo é revolucionar a indústria financeira do Brasil e circular mais o próprio dinheiro.

Com a proposta do Open Banking, as empresas terão que lidar, entre outros desafios, com as possíveis ameaças cibernéticas, definindo regras rígidas para manter a segurança dos consumidores. Acompanhe a seguir e saiba mais sobre o assunto!

Qual é o objetivo do Open Banking?

Open Banking é um conceito que permite clientes, bancos e terceiros utilizarem e se beneficiarem dos dados dos consumidores mantidos pelos bancos. Ele possibilita que os clientes de bancos compartilhem seus próprios dados, por meio de APIs seguras.

Após a ampla adoção do Open Banking, espera-se que um ecossistema de APIs seja criado com diversos aplicativos de terceiros, serviços e plataformas, integrando-se com bancos para usar os dados dos clientes. Muitos bancos em todo o mundo adotaram o Open Banking em busca de estratégias e benefícios.

A adoção do Open Banking, portanto, já está em pleno andamento, sendo essencial para o setor bancário. O crescimento foi acelerado à medida que os casos em bancos disparam, mesmo em instituições mais tradicionais. Hoje, em todo o mundo, o sistema de Open Banking é comandado por reguladores que almejam reduzir o monopólio dos dados financeiros mantidos por grandes bancos.

O conceito é, de fato, um grande teste para a adoção mais ampla de dados abertos. O Sistema Financeiro Aberto já faz parte de uma iniciativa em todo o setor econômico, introduzindo cada vez mais dados abertos em uma gama de setores, incluindo o de energia e telecomunicações.

Na prática, o Open Banking compartilha os dados cadastrais, como nome, CPF/CNPJ, telefone e endereço de pessoas físicas ou jurídicas, além de dados transacionais, como informações sobre renda, faturamento, conta corrente, entre outros. Há, ainda, os dados sobre produtos e serviços que o cliente utiliza, empréstimos pessoais, financiamentos etc.

Como o Open Banking torna o sistema financeiro mais frágil às ameaças cibernéticas?

O Open Banking pode acarretar vulnerabilidades a abrir espaço para agentes mal-intencionados. Com isso, as empresas devem estimular os investimentos em tecnologia para garantir a segurança e a privacidade dos dados dos clientes.

Hoje, grande parte dos processos operacionais estão sendo ajustados e aprimorados com o objetivo de adotar padrões de segurança da informação robustos para APIs. O setor implementa a segurança por meio de camadas de proteção usando criptografia, análise e notificação de fraude, entre outros autenticadores sofisticados. 

Mesmo assim, a presente ameaça cibernética ainda é uma realidade para as iniciativas mais recentes de Open Banking, como a do Brasil. O mercado já conta com fornecedores selecionados que oferecem segurança adicional com produtos de APIs, de acordo com os padrões do Open Banking.

Os clientes têm acesso a seus dados com um alto grau de compreensão, uma vez que os padrões de Open Banking são apoiados e ancorados na psicologia comportamental e em princípios de UX. Como resultado, as APIs de hoje são alguns dos casos de uso corporativos mais seguros para APIs globalmente.

Quais são essas ameaças cibernéticas?

A segurança é uma preocupação para muitos bancos. No entanto, devido ao trabalho feito para tornar as APIs de Open Banking seguras globalmente, elas acabam por ser cada vez mais sofisticadas. Mesmo assim, a possibilidade de ameaças cibernéticas ainda exigem uma operação rígida em prol da continuidade dos negócios.

Há diversos hackers especializados em roubo de dados e fraudes bancárias. Por isso, a aquisição de mecanismos de proteção digital tem sido a alternativa de muitas empresas que desejam manter a proteção e privacidade de seus clientes. É importante lembrar que os dados não devem ser violados em nenhuma hipótese.

Worms, ransomwares, malwares e demais fraudes podem ameaçar a integridade de um empreendimento de Open Banking, caso não conte com um sistema aprimorado de segurança. Assim, a conformidade do Open Banking pode ser alcançada por uma camada de integração robusta.

Os bancos podem realizar uma revisão completa de sua tecnologia e criar um sistema limpo e digitalizado. No entanto, na realidade, isso ainda não é possível, principalmente por conta dos custos e das demandas dos negócios em andamento. 

 

Conheça-os-principais-ataques-cibernéticos (1)

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O que os usuários precisam saber sobre o Open Banking?

É muito importante que a equipe de implementação do Open Banking analise o verdadeiro potencial de mercado da estratégia, percebendo se os usuários estão prontos para adotar o sistema. Hoje, há uma grande quantidade de público mais jovem e experiente no gerenciamento das finanças em fintechs e bancos digitais. 

Em muitos casos, a faixa etária de 31 a 40 anos já utiliza ativamente as soluções de fintechs para suas necessidades bancárias diárias. O interesse vai muito além de adquirir um produto ou contratar um serviço, pois o que o público quer mesmo é ter melhores experiências de uso da tecnologia. 

Há diversas ferramentas capazes de promover maior proximidade e melhora no atendimento aos clientes, mesmo em ambientes 100% digitais. Empresas do setor devem construir credibilidade para sair na frente, e ser transparente é uma das saídas para alcançar competitividade.

Considerando a relevância de contar com um sistema de cibersegurança bem implementado e mais atento às ameaças virtuais, a TIVIT em parceria com a Axur abordarão sobre o conceito de Open Banking e seus principais desafios na próxima edição do TIVIT&Partners. 

A ocasião será uma oportunidade para as empresas se atualizarem sobre a tecnologia, compreendendo como manter a integridade dos dados. A ideia é proporcionar uma troca de experiências e conhecimentos para favorecer as organizações que vêm apostando no Open Banking.

Grandes gestores não podem ficar de fora desse evento. Para se manter por dentro das atualizações e se preparar com antecedência, inscreva-se gratuitamente no evento que está marcado para acontecer no dia 26 de agosto, às 15h.

 

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