Além de novos produtos, infinitas sessões, uma expo gigante e a incansável caminhada entre os hotéis da iluminada Las Vegas nos Estados Unidos, o evento do ano da Amazon Web Services, o re:Invent , está cada vez mais característico e determinando qual rumo está tomando o principal provedor de Nuvem Pública global. A lista de novidades é enorme. Mas curiosamente alguns lançamentos que receberam grande destaque não são diretamente relacionados a Cloud Computing, mas sim, ao mundo físico. E isso pode nos dar uma pista do que está por vir.
Serviços como o AWS Outposts, que leva a infraestrutura e sistemas utilizados pela AWS para praticamente qualquer Data Center, estrutura on premisses ou ambiente de co-location, bem como Deepracer, interessante e divertido mini carro autônomo preparado para utilizar os conceitos de IoT e serviços de Machine Learning da AWS, demonstram que realmente o mundo híbrido chegou, tanto para as empresas, como para os provedores.
O re:Invent apesar de ser obviamente um evento sobre tecnologia, é também um momento onde todos os conceitos apresentados são colocados em prática. Processos, automação, mobilidade, conexão, hardware e claro, pessoas. Tudo isso trabalhando em conjunto. É impressionante ver a capacidade da AWS em utilizar seus próprios serviços para organizar, promover e fazer funcionar um evento para quase 50 mil pessoas. Saber que por trás de todas as atividades e programações, existe uma poderosa camada de serviços capaz de tornar tudo isso realidade, o que deixa tudo mais interessante.
Data Freedom
Dados e mais dados. Na transformação digital esse é o maior insumo tanto gerado, quanto consumido. E não é por menos que a apresentação do CTO da AWS, Werner Vogels foi praticamente dedicada a esse elemento. Ele discorreu sobre como o mundo antigo dos bancos de dados relacionais (ainda dominantes nas empresas) possui vários problemas como preço alto, lock-in, problemas de licenciamento, dentre outros. E destacou a importância de ser “data freedom”, ou seja, livre das amarras de provedores tradicionais. E essa liberdade de acordo com a AWS não é só baseada no uso de tecnologias, mas sim fazer parte de um programa que envolve desde análise individual de workloads, até mesmo o que eles chamam de re-plataforma, ou seja, a troca total do sistema utilizado. E eles juntamente com os parceiros estão dispostos a fazer isso para seus clientes. Dados será sempre uma prioridade para a AWS.
Developers are hungry
O re:Invent está cada vez mais direcionado a quem realmente tem influenciado mais o consumo de serviços da AWS nas empresas: os desenvolvedores. Praticamente 90% das sessões foram direcionadas para esse público. Esse é um caminho que todos os principais provedores de nuvem têm tomado. Desenvolvedores são famintos. Inovar e lançar novos produtos já não é um diferencial nesse meio, é a única forma de sobreviver.
Uma reflexão para o C-Level: vocês estão próximos o bastante de seu time de dev-ops? Se não, saiba que os provedores estão, e cada dia mais conversando a língua deles, o que os tem deixado cada vez mais interessados, e querendo mais. Isso vai, (se já não estiver) impactando os rumos da área de tecnologia das empresas.
Ecossistema em torno de uma causa em comum
Nada dessa transformação seria possível sem a junção de várias tecnologias e empresas em torno de uma causa comum. Certa vez me perguntaram como eu imagino se uma tecnologia está em ascensão ou não. Eu respondi: veja o ecossistema de empresas que está se juntando ao redor dela! E uma das coisas que impressiona na AWS é a sua capacidade de criar esse ecossistema de parceiros (do qual a TIVIT faz parte). Um dos principais keynotes do evento é 100% dedicado a divulgação e promoção dos parceiros e do que a AWS tem feito junto com eles. Tudo isso dá uma forte sensação que todos estão colaborando para que essa transformação digital se torne realidade.
Essa compreensão de que é necessário se juntar para conquistar ficou bem clara no re:Invent 2018 e impactou até na forma da AWS se referir aos concorrentes. Hoje nenhum provedor de nuvem pública sobrevive sem seu próprio concorrente.
Entrando de verdade na era digital
Em suma, o maior fornecedor de Cloud Computing do mundo, em seu principal evento, propôs mais conteúdo de transformação digital, IoT, IA, e Machine Learning e ainda fez tudo isso funcionar em seu próprio contexto. Um provedor sendo seu principal cliente. Um fornecedor conversando na linguagem do seu cliente. O evento mostrou que transformação digital real não é baseada em bits e bytes, mas sim união de vários elementos, físicos e digitais. Parece que a computação finalmente está encontrando seu corpo, e a Amazon demonstrou isso muito bem.
Sobre sua empresa entrar (e se beneficiar) nessa jornada para a nuvem e a transformação digital, finalizo usando a provocação feita por Andy Jassy, CEO Global da AWS citando a canção da banda The Clash:
Should I stay or should I go now?
Should I stay or should I go now?
If I go, there will be trouble
And if I stay it will be double
(Devo ficar ou devo ir agora?
Devo ficar ou devo ir agora?
Se eu for, haverá problemas…
E se eu ficar, haverá em dobro)
Os desafios sempre existirão, mas A TIVIT auxilia sua empresa em toda a jornada digitial. Se a sua empresa necessita de agilidade para integrar diferentes ambientes e aplicações, máxima disponibilidade e segurança de dados, qualquer que seja a sua necessidade, encontre a resposta nas Soluções de Cloud da TIVIT.
{{cta(‘7b6a5da7-13bc-478b-b977-256790db7108’)}}