Escrito por: TIVIT

O Open Banking é uma evolução importante para o mercado brasileiro como um todo, mas, ao mesmo tempo, gera uma série de desafios, entre eles, o de cybersecurity. Afinal, ter um sistema financeiro mais aberto significa, também, a entrada de novos players em um segmento que exige muito cuidado com a coleta, armazenamento e uso de informações valiosas. Por isso, é preciso encontrar provedores e sistemas que garantam a segurança do Open Banking.

Mas como isso pode ser feito? Para começar, é preciso entender quais são as fases de implementação desse conceito, os riscos e as ameaças que envolvem o seu uso no dia a dia das organizações e, é claro, quais são as estratégias que devem ser utilizadas para encontrar um parceiro adequado. Seguindo todas essas dicas, a tendência é de que o Open Banking seja explorado com sucesso dentro da sua organização.

O que acha, então, de tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto e entender como escolher sistemas que não tornem os cyber ataques e a falta de segurança fatores relevantes? Preparamos este conteúdo completo sobre o assunto para você ter mais informações sobre como melhor proteger os dados da sua organização, parceiros e clientes e fazer melhores escolhas quanto a este quesito. Continue a leitura e confira!

O que é o Open Banking?

O termo open banking surgiu em 2015, quando o Parlamento Europeu apresentou uma proposta de padronização do mercado financeiro na região. A ideia é usar uma única camada de tecnologia para o sistema financeiro de todos os países da União Europeia, otimizando a comunicação entre todas as instituições que atuam no continente.

O sistema bancário aberto, ou seja, integrado e mais transparente, é uma forma de atender às necessidades e demandas dos consumidores mais e mais exigentes. O objetivo é aumentar a competitividade do setor e criar um ambiente bancário ainda mais seguro para instituições e clientes.

Quais são os principais desafios?

O Brasil é um dos maiores alvos de ataques cibernéticos do mundo, e a avaliação de especialistas é de que esses ataques não devem diminuir, ao contrário. A expectativa é de que sejam as principais ameaças de golpes tanto em relação a pessoas quanto empresas este ano, com armas como ransomware, deepfake, web skimming, entre outras.

De acordo com Rogério Takahara, Executivo Sênior de Negócios da TIVIT, ao mesmo tempo em que o Open Banking abre uma série de oportunidades para todas as empresas que já estão envolvidas ou querem fazer parte do sistema financeiro no Brasil, ele também exige maior cautela. Os cuidados com a segurança são ainda mais essenciais para que as ameaças cibernéticas não se tornem uma rotina entre as organizações.

“Com um ecossistema como Open Banking, fica ainda mais desafiador gerenciar os dados e informações que foram disponibilizados a terceiros ou até outras empresas que, muitas vezes, não têm uma relação direta com a instituição, ou mesmo informações que circulam de uma instituição para outra. Isso é um grande desafio e é muito importante que cada participante tenha uma regra clara, uma contribuição muito forte para garantir a segurança”.

Takahara ainda reforça que é necessário um monitoramento constante dentro do sistema do Open Banking para que tudo funcione como o esperado. Quanto mais cautela no tratamento dessas informações, menores são os riscos, por exemplo, de ataques de ransonware em todos os processos e operações.

“É um mecanismo de organização e gerenciamento de informações. As empresas precisam estar atentas e validando as transações. A fonte é confiável? O parceiro é confiável? Definir algumas chaves de segurança de forma única para que ninguém descubra ou hackeie essas informações”.

Erros graves que aconteçam por conta de falhas de segurança podem gerar uma série de prejuízos para uma organização. Desde perdas econômicas, com dados relevantes prejudicando as finanças de uma empresa, até mesmo prejuízos legais, com terceiros responsabilizando uma instituição pela má gestão. Além disso, outro prejuízo considerável está na reputação da marca, que é colocada em dúvida por todo o mercado.

Quais cuidados tomar ao procurar sistemas que garantam a segurança do Open Banking?

Mas afinal, quais são os pontos que devem ser analisados ao contar com sistemas que garantam a segurança do Open Banking? Segundo o executivo, o primeiro ponto que deve ser observado é a estrutura que o provedor tem a oferecer para os seus parceiros.

“Antes de mais nada, é necessário identificar qual é a estrutura do provedor. Quais são as estratégias e técnicas utilizadas em relação ao processamento ou ao consentimento de informações? Como é feita a gestão de dados internamente e externamente? Além disso, acompanhar quais são as tecnologias utilizadas, quais são os planos de recuperação e, até mesmo, o serviço de suporte e atendimento”.

Com o desafio em gerenciar as informações entre diferentes instituições, contar com um provedor seguro se torna um diferencial. Isso vai garantir que todo o repasse das informações seja feito dentro de um fluxo de trabalho bem-estruturado, sem apresentar riscos para nenhuma das partes envolvidas. Por isso, de acordo com Takahara, também é preciso construir processos bem definidos.

“O repasse de informações por um terceiro gera uma gestão muito mais complicada e complexa. É preciso gerenciar quem é o detentor, quem é o responsável por cada informação e criar um fluxo de trabalho em que seja possível monitorar tudo o que está acontecendo, evitando que informações sejam perdidas por erros simples de serem corrigidos”.

Por fim, ele lembra que é necessário analisar todo o histórico por trás do provedor escolhido.

“Um provedor de qualidade de serviços precisa estar bem-estruturado em relação à gestão de dados e dos dados”, explica. Diz, ainda, que é preciso ter conhecimento do histórico da empresa, principalmente das startups, que ainda não têm grandes estruturas. “Os fundadores, os executivos, os softwares utilizados e, é claro, os parceiros que fazem parte dessa solução.” E ainda: quais são os planos de recuperação? São eficientes?

Para aproveitar todos os benefícios e oportunidades que o Open Banking tem a oferecer, pensar na segurança de todos os dados e informações é essencial para qualquer organização. Contar com parceiros que fortaleçam a estrutura da sua companhia é, portanto, um diferencial competitivo para quem quer explorar todas as mudanças geradas por essa nova regulamentação.

Agora que você já sabe como escolher sistemas que garantam a segurança do Open Banking dentro da realidade da sua empresa, o que acha de dar o próximo passo e proteger a sua organização? Analise riscos, previna ataques e proteja a integridade dos dados da sua empresa e dos seus clientes com os serviços de Cyber Security da TIVIT!

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