Escrito por: TIVIT

Todo o conceito de transformação digital enquanto método de melhora das entregas, dos processos internos, da experiência do cliente, está longe de ser uma conversa sobre o futuro: é o presente, é algo vital para que as empresas se reinventem e sobrevivam a um mundo no qual hábitos e comportamentos mudaram, sem chance de voltar atrás.

 

Mas é importante, fundamental até, que se entenda que a transformação digital está apoiada na tecnologia, estruturalmente falando. Na verdade, a tecnologia é uma ferramenta, mas de nada ela vai adiantar caso as pessoas não estejam envolvidas e engajadas na mudança. E não só que elas mudem como profissionais, como líderes de equipes, mas também que se tornem embaixadores da mudança. Inclusive da porta da empresa para fora.

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Vivemos em uma realidade extremamente digital? Sem dúvida alguma. Segundo dados da 28ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, o Brasil terá um smartphone em uso por habitante até o final de 2017. Isso sem falar também dos mais de 162,8 milhões de computadores (entre notebooks, tablets e desktops) em funcionamento. Os números, de fato, impressionam.

Mas isso é tecnologia. Ter um celular de última geração em mãos não quer dizer que alguém não está à margem da transformação digital, da compreensão de que este novo mundo vai apresentar novas oportunidades de trabalho e um mercado que vai exigir dos jovens competências muito diferentes daquelas com as quais eles sequer sonham nos dias de hoje.

Como conectar, então, os nossos embaixadores internos da mudança, nossos próprios transformadores, nossos colaboradores, com uma nova geração que ainda não está preparada para a transformação que já está acontecendo com força total?

Talvez unindo todos na sala de aula. Fazendo com que pessoas que já vivenciam a transformação digital na prática possam ampliar a cooperação e compreensão dos jovens para uma nova realidade, trabalhando projetos de cocriação, aplicar metodologias como o design thinking e utilizando técnicas de gamification para a resolução de problemas. São os primeiros passos.

Aqui na TIVIT, nós temos um projeto de voluntariado recém-implementado chamado TIVIT Institute, cujo objetivo é sensibilizar e capacitar nossos colaboradores para que possam plantar as sementes da transformação digital em escolas públicas de São Paulo. Nesta primeira fase, foram 38 voluntários ministrando 90 horas de aulas para mais de 250 alunos em quatro instituições de ensino diferentes.

Além de falar sobre formas de impulsionar suas futuras carreiras, entrando em assuntos como marketing pessoal, um currículo vendedor, linguagem empresarial e educação financeira, os colaboradores TIVIT falaram sobre cloud, explicaram como funciona uma empresa de TI e até dão dicas para uma melhor comunicação nas mídias sociais.

Além de um feedback bastante positivo dos alunos, que têm uma sede genuína de aprender e de se reinventar, sem os vícios que a vida adulta nos traz, o projeto também serviu como aprendizado para os próprios professores, que se sentiram realizados ao abrir novas portas para os seus estudantes. Neste sentido, a transformação digital acabou sendo tão intensa que, ao chegar para transformar, eles também saíram um pouco transformados.

Convivência, criatividade e trabalho em equipe são mesmo lições que acabam sendo uma via de mão dupla.

 

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