Com a criação de iniciativas focadas na jornada para a nuvem, empresas têm em mãos um leque amplo de opções tecnológicas para integrar sistemas legados sem atrito a ambientes modernos na cloud, fazendo assim uma transição chaveada.
A estratégia “cloud first” incentiva uma abordagem que visa a adoção de nuvem como cenário principal para a hospedagem de cargas de trabalho. Essa estratégia vem sendo o cenário mais comum entre as empresas atualmente. Cenário esse em que a nuvem híbrida ocupa um espaço de destaque, oferecendo o melhor dos dois mundos: agilidade, escalabilidade e consumo sob demanda da nuvem pública, somada aos benefícios da nuvem privada como previsibilidade de custos, compatibilidade com o legado e flexibilidade.
De acordo com a pesquisa ISG Provider Lens Next-Gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services & Solutions – Brazil 2020 divulgada em julho/2020, o data center de nuvem híbrida se tornou uma realidade inquestionável neste ano. Com isso, todos os provedores de serviços de nuvem pública passaram a perceber a importância de disponibilizar software e serviços para habilitar a infraestrutura híbrida.
Todavia, a pesquisa aborda a importância de buscar empresas que ofereçam a eficiência da plataforma de gerenciamento, cujos clientes devem observar novas métricas e indicadores como otimização de custos, níveis de utilização, tempo de resposta e níveis de automação ou contratos baseados em resultados de negócios. O estudo avaliou 59 provedoras de serviços considerando esse quadrante, sendo que 18 atenderam aos critérios sugeridos e 8 foram nomeadas como líderes. Nesse estudo, a TIVIT, que oferece infraestrutura própria de nuvem privada, baseadas em VMWare e Openstack, nativamente interconectada com as nuvens públicas da AWS, Google e Microsoft, entra como líder nos seguintes quadrantes: Serviços gerenciados para grandes contas e Hospedagem Gerenciada.
Com a nuvem híbrida, as empresas ganham a flexibilidade da nuvem pública para tarefas altamente escaláveis e imprevisíveis, enquanto aplicações legadas ou estáveis, igualmente importantes para o negócio poder rodar em nuvens privadas. Abordagens híbridas permitem maximizar o desempenho, dimensionar redundâncias, mitigar os custos imprevistos e risco de downtime operacional e perda de dados em casos de incidentes.
É comum que a nuvem híbrida seja vista como excelente estratégia pelas empresas, pois com essas vantagens múltiplas, aquelas que ainda têm certo receio em hospedar todas as informações em um único provedor, podem optar por manter os dados críticos em múltiplos data centers ou até mesmo on-premises.
Ao mesmo passo que a nuvem híbrida oferece ótimas vantagens, há alguns importantes desafios a serem superados ao longo do caminho.
Gerenciar múltiplas nuvens (e provedores!) pode gerar desgaste para a equipe de TI, desde a construção de uma infraestrutura que as conecte, como também a comunicação dos processos entre elas sem deixar vulnerabilidades. Além disso, otimizar a cobrança de nuvem pode se transformar em dor de cabeça e mais custos sem o controle dos gastos.
Soma-se a tudo isso também a escassez de talentos na área de tecnologia, principalmente quem entenda a fundo as complexidades da nuvem, impactando no tempo total para a implantação das atividades de inovação.
A evolução do legado tecnológico também pode ser uma outra dificuldade, pois essa tarefa costuma ser lenta, podendo levar meses ou anos. E, ainda, como um último desafio, pode-se citar a modernização de sistemas legados, que demanda diferentes soluções, indo desde a hospedagem do sistema em outra plataforma até a aposentadoria completa dos sistemas e equipamentos.
O primeiro passo na hora da escolha da nuvem é avaliar qual a maturidade da empresa em relação a sua jornada, expandindo a visão para além do departamento de TI, analisando se já deu início na migração para a cloud ou não e se todos entendem de forma clara as mudanças que vem pela frente. É importante alinhar a empresa nessa questão para encontrar a solução que se encaixe, equilibrando custo e funcionalidades.
Uma boa estratégia é se concentrar em objetivos de curto prazo (“quick wins”), que servem como embate para chegar aos objetivos principais, como a transformação digital. Há um ponto que deve ser considerado: a nuvem híbrida oferece a tecnologia ideal para empresas que estão fazendo a migração de sistemas legados, permitindo um escalonamento controlado, enquanto a nuvem pública implica uma modernização mais rápida a seus usuários.
Para empresas de grande porte o ideal é contar com um parceiro para análise técnica e modernização das aplicações. Muitas vezes, as operações não podem ser interrompidas durante uma migração, o que torna o trabalho ainda mais delicado.
Com a combinação de um portfólio de soluções digitais que apoiam setores de meio de pagamento, serviços financeiros, utilities, varejo, manufatura e muitos outros, nossa equipe une as principais características de uma estratégia de transformação digital: tecnologia, inteligência e decisões baseadas em dados.
Ao integrar diferentes tecnologias para desenvolver soluções inovadoras e customizadas com o intuito de alavancar a competitividade das empresas, a TIVIT fomenta mais oportunidades para os desafios de negócios dos seus clientes.
Com experiência em nuvem pública, privada e híbrida, que inclui o gerenciamento de nuvem de mais de 200 clientes na América Latina, estamos preparados para apoiar organizações durante todas as etapas de uma jornada para a nuvem, elevando as vantagens de adotar essa tecnologia e habilitando a inovação.
Para realizar a migração para a nuvem com efetividade, a TIVIT utiliza um planejamento baseado na metodologia dos 6 R’s (Rehosting , Replatforming, Repurchasing, Refactoring, Retire e Retain). Conhecida mundialmente, estas estratégias permitem às equipes terem uma visão completa, analisando o que precisa ser feito antes e durante o processo de migração. Em suma, os 6 R’s possibilitam construir um plano pensando em desempenho, custo e duração.
A TIVIT possui contrato com a Malwee, uma das principais empresas de moda do Brasil. No acordo, a TIVIT é responsável pela migração de 90% do parque tecnológico da companhia para uma solução de nuvem híbrida, unindo os benefícios da nuvem privada e da pública.
Com ambientes até então distribuídos em data centers da empresa, a Malwee entendeu que, para crescer de maneira sustentável e trazer mais agilidade e inovação para os processos, seria necessário migrar a infraestrutura para a nuvem. O Google Cloud Platform – GCP – já era uma solução conhecida pela companhia, no entanto, seria necessário o apoio de um parceiro com expertise na jornada, no gerenciamento das nuvens e também apta a suportar a Malwee no presente e nos futuros desafios que a jornada traria.
A Malwee tinha o desafio de aumentar o seu nível de serviço e acelerar a inovação dentro de casa, com isso, seria necessário reposicionar os profissionais que conhecem a fundo o negócio varejista para as atividades estratégicas, mas que antes se mantinham ocupados com a infraestrutura de tecnologia. Havia também a necessidade de lidar com ambientes de alta complexidade, além do risco operacional, já que os processos principais da organização estão no seu Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP). Por isso, a companhia procurou parceiros em nuvem pública que pudessem suportar o seu ambiente fora de casa. A TIVIT desenhou uma arquitetura híbrida, unindo seu Enterprise Cloud e o Google Cloud Platform, capaz de entregar um serviço de gerenciamento de ponta a ponta e possibilitar um crescimento do cliente de maneira inovadora.
Migrar para a nuvem libera as empresas a aumentarem a performance de seus processos, expandir atividades e gerar mais valor de negócios, tudo isso com a otimização dos custos de utilizar a tecnologia. Mas, para obter todo o potencial desse ambiente é fundamental contar com uma parceira especializada e competente para apoiar sua equipe de TI.
O mercado de nuvem possui diversos desafios, mas a TIVIT busca constantemente entregar o melhor para seus clientes.
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