Pensar em App Modernization é pensar em praticidade, mais do que isso, é um dos principais passos para a digitalização de processos no seu negócio. De fato, atualmente, é impossível conceber um bom desempenho sem investir em digitalização, sem modernizar processos que antes eram manuais.
Contudo, para isso, é importante entender os principais conceitos e de que forma eles se relacionam com a tecnologia da cloud ou nuvem. Dessa forma, trouxemos o conceito da modernização de aplicações neste artigo. Continue!
É difícil pensar em modernização de aplicação sem ver dois segmentos: primeiro, há a dimensão da equipe de CEO e de TI e, segundo, do negócio. Leonardo Ciccone, arquiteto de soluções cloud da TIVIT, destaca que em casos de empresas que trabalham com mecanismos desatualizados, a tendência é de que daqui a três, cinco anos o seu desempenho caia, justamente pela falta de atualizações.
Anderson Basi, da Microsoft, complementa dizendo que o sistema fica ainda mais depreciado, afetando hardware e software. Por isso que a modernização se torna importante, com componentes como containers, kubernetes, ao invés de ter uma demanda maior do sistema, do espaço e até da TI. Você coloca tudo isso em um container, por exemplo, tendo um desempenho de 100%, sem a necessidade de ficar monitorando constantemente.
Outro ponto que ambos destacam é em relação às aplicações que não possuem mais suporte. Anderson explica que para fazer uma migração nesse tipo de situação é preciso tempo e programação para que o sistema rode perfeitamente, o que pode gerar problemas. Com a modernização, você consegue obter soluções para não passar por isso.
Falar de nuvem é também pensar em App Modernization, principalmente, porque há muitas semelhanças nos passos de implementação, explica Leonardo. Basicamente, os cinco Rs (rehost, refactor, revise, replace, rebuild), que estão ligados à IaaS, PaaS e SaaS, são as principais estratégias para modernizar aplicações. Ele explica que é impossível fazer App Modernization, sem pensar na nuvem, inclusive, como forma de catalisar essa transformação.
A verdade é que no momento em que se faz a migração para a cloud do sistema de um negócio, já está acontecendo uma modernização de aplicação. Leonardo e Anderson comentam que seja adotado Paas, seja fazendo lift shift, é um mecanismo possível quando se entende os 5 Rs que caracterizam essa etapa de migração. Veja!
Como principal característica, existe a IaaS (infraestrutura como serviço) e o processo de lift and shift. Basicamente, nessa etapa, pega toda a estrutura de trabalho da empresa e migra para uma instância virtual usando a IaaS. Como prós, você ganha mais rapidez e diminui o risco, porém, como contra, pode ocorrer falhas na adoção dos benefícios da cloud.
Aqui, começa a utilizar o PaaS (Plataforma como Serviço), o que substitui o lift and shift, e passa a adotar serviços de plataforma. Banco de dados, service fabric, tudo como um espaço digital, transformando a cloud em um tipo de virtualizador das ferramentas do negócio.
É um importante passo, pois com o lift and shift existe apenas uma mudança de estrutura — ainda é preciso fazer testes de segurança, verificar se há suporte no software etc., existindo um custo para isso.
Mas com o PaaS, a gestão tem um banco de dados e pode focar apenas na funcionalidade da aplicação. Portanto, a empresa avança bastante na modernização, saindo do consumo de infraestrutura básica e migrando para plataformas chamadas de full manager.
Na terceira etapa, o código é modificado ou estendido, trazendo como vantagem a cloud stuff. Porém, por outro lado, exige testes mais detalhados para saber se o sistema se adapta à ferramenta.
É uma solução para situações em que o drive de conexão está desatualizado e não permite que se use uma plataforma como serviço de banco de dados. Logo, a revisão é uma forma de ajustar as partes da aplicação que não estão bem adaptadas, evitando que seja necessário trocar a plataforma inteira.
Essa fase consiste na utilização do SaaS, ou seja, software como um serviço. A vantagem é a redução nos custos, enquanto, por outro lado, há menos possibilidade de customização e algumas perdas de funcionalidade.
É importante destacar que essa é uma etapa em que a gestão não precisa mais se preocupar com a infraestrutura, focando apenas na funcionalidade — nada de pensar em instalação ou atualização de ferramentas. Exatamente por isso, por não precisar de uma infraestrutura, há uma redução de gastos.
Na última etapa, ocorre a re-arquitetura da aplicação, trazendo mais potencialidade para a cloud, com containers, kubernetes e serverless. Esse é um processo interessante, não há mais a necessidade de fazer lift and shift ou pegar apenas uma parte da aplicação para adotar um serviço. Agora, a análise será fundamental para entender o que é realmente necessário quando o assunto são microsserviços.
Nesse caso, existem os containers, uma tecnologia de virtualização que isola códigos e todos os seus componentes em um espaço para que se execute o aplicativo em qualquer plataforma. Em seguida, os kubernetes (K8s), uma ferramenta complementar que ajuda a orquestrar, ou seja, controlar o funcionamento dos containers.
Por fim, o serverless, em que ocorre uma mudança grande no desempenho, já que não há mais necessidade de se preocupar com o servidor. O sistema já vem com uma infraestrutura básica, de modo que a gestão pode focar apenas no código, ao invés da performance. O contra dessa etapa é o seu custo, que costuma ser mais alto, por conta das necessidades de contratação de pessoal especializado.
Até aqui, trouxemos respostas para as principais dúvidas sobre a App Modernization e sua ação. Destacamos como esse processo tem uma ligação com a implementação da nuvem, principalmente nas semelhanças em seu fundamento. Além de que um dos primeiros passos para investir em modernização é justamente migrar para a cloud.
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