Nos últimos anos, o conceito de Open Banking tem transformado o mercado financeiro, proporcionando maior transparência, inovação e conveniência para pessoas e empresas. Entretanto, com a abertura dos dados financeiros, surgem desafios relacionados à segurança cibernética.
Afinal, como utilizar esse provedor e, ainda assim, garantir que todas as informações estejam 100% protegidas? Confira alguns critérios essenciais que vão guiá-lo na escolha de um provedor que proporcione segurança no contexto do Open Banking para o seu negócio.
Surgido em 2018 no Reino Unido, o Open Banking é um sistema financeiro que possibilita o compartilhamento seguro de dados bancários entre instituições financeiras, empresas e usuários por meio de APIs (Interfaces de Programação de Aplicativos).
Essa abordagem visa proporcionar mais transparência, inovação e conveniência aos serviços financeiros. Assim, permite aos clientes ter maior controle sobre suas informações e acessar uma variedade ampla de produtos e serviços financeiros.
No entanto, apesar de seus benefícios, mais de 52% dos cidadãos brasileiros demonstram preocupação em relação ao open banking e à segurança digital, de acordo com dados obtidos pela Akamai Technologies. É interessante notar que, embora haja desconfiança, apenas 36% dos entrevistados afirmaram ter compreensão sobre o conceito do open banking. Por outro lado, 45% dos participantes da pesquisa estão cientes de que os bancos oferecem esse sistema, mas muitos deles alegam desconhecer os benefícios de sua utilização.
Ao escolher um provedor ou sistema de serviços de Open Banking, é importante levar em consideração alguns aspectos fundamentais. Além de atender aos requisitos regulamentares, eles devem possuir uma reputação sólida, ter experiência no setor e oferecer recursos avançados de segurança.
Tudo isso é essencial para garantir a proteção de dados e a privacidade dos usuários, o monitoramento de ameaças e a detecção de atividades suspeitas.
Saiba mais:
Existem várias regulamentações específicas que os provedores devem cumprir para garantir o uso seguro por parte dos usuários. Normas como o GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados) e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) são essenciais para a segurança dos dados.
Além disso, é importante que o provedor siga padrões reconhecidos, como a certificação ISO 27001, referência internacional para a gestão da segurança da informação. Ela destaca que a empresa está em conformidade com as diretrizes estabelecidas pela ISO, demonstrando seu compromisso com a segurança dos dados.
É fundamental que o provedor de serviços de Open Banking possua uma sólida reputação no mercado e um histórico confiável no setor financeiro. Essa é uma garantia de estar em contato com soluções confiáveis e seguras.
Oferecer recursos avançados de autenticação e gerenciamento de identidade ao usuário, como a autenticação em dois fatores (2FA) é muito importante dentro de um provedor. Essa ação garante a segurança das transações, pois requer duas formas de identificação para acessar as informações em questão.
Tecnologias como biometria e reconhecimento facial também podem ser utilizadas para otimizar a proteção dos dados, adicionando camadas extras de segurança.
Adotar medidas robustas de segurança, como criptografia de dados em repouso e em trânsito, para garantir a confidencialidade das informações, precisa ser uma das características do provedor.
Políticas claras de privacidade e consentimento também devem ser estabelecidas, permitindo o controle sobre o compartilhamento de dados.
Com o sistema de monitoramento avançado, pode-se identificar e mitigar ameaças e atividades suspeitas de forma rápida.
Para isso, deve-se utilizar ferramentas de análise de dados e Inteligência Artificial dentro do provedor, capazes de detectar padrões incomuns ou comportamentos suspeitos que possam indicar tentativas de fraude ou violações.
Para ser confiável, o provedor precisa ter uma estrutura sólida de conformidade e realizar auditorias regularmente. A transparência em relação às práticas de segurança e a disponibilidade de relatórios também é essencial.
Verificar a disponibilidade de suporte 24 horas por dia, 7 dias por semana e a reputação do provedor em relação ao atendimento ao cliente é essencial. Afinal, em caso de incidentes ou dúvidas relacionadas à proteção de dados, é importante ter o apoio de uma equipe especializada, que forneça orientações e resolva problemas de forma ágil.
Quando o assunto é escolher um bom provedor de serviços de Open Banking, deve-se levar a possibilidade de ele integrar-se de maneira eficiente aos sistemas internos da empresa, garantindo uma transição suave. Além disso, a capacidade de dimensionamento é importante para lidar de maneira eficaz com o aumento da demanda e a expansão dos serviços.
O custo-benefício desempenha um papel importante na escolha de um provedor de serviços de Open Banking. Avalie o preço dos serviços e os recursos oferecidos. Vale destacar que a segurança cibernética não deve ser medida pelo valor, mas pela confiabilidade e pela garantia de evitar riscos e custos a longo prazo.
Sabemos o quão importante é garantir a segurança no contexto do Open Banking para proteger as informações dos usuários e manter a confiança no sistema financeiro aberto.
Por isso, ao escolher um provedor e sistema de segurança para o Open Banking, você precisa considerar todos os critérios descritos acima e, para além, firmar parceria com uma empresa de confiança, que garanta segurança em cada processo e detalhe.
Entendemos a importância da segurança cibernética e estamos comprometidos em fornecer soluções confiáveis e avançadas para proteger as informações financeiras dos nossos clientes.
Diante dessa expertise, podemos apoiar a sua instituição a enfrentar os desafios do Open Banking, auxiliando na seleção e implementação de provedores e sistemas que atendam aos mais altos padrões de segurança.
Entre em contato conosco e saiba como podemos auxiliar a sua empresa a aproveitar todos os benefícios do Open Banking com proteção e qualidade.