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É indiscutível que cloud computing é essencial para as empresas. Dia após dia, novos dados nascem ou são migrados para nuvem. Uma projeção do Gartner estima um aumento dos serviços de infraestrutura de sistemas em nuvem, com crescimento previsto de 36,8% em 2017, alcançando US$ 34,6 bilhões em todo o mundo. Já os serviços de aplicações na nuvem devem aumentar 20,1%, totalizando US$ 46,3 bilhões no mesmo período. Entretanto, há uma outra tendência que irá mudar as cargas de trabalho, dados e o processamento, bem como o valor comercial do cloud: o Edge Computing. E isso talvez seja tão importante quanto a tendência da computação em nuvem nos dias de hoje.
A computação em nuvem junto com a transformação digital, revolucionou e ainda está revolucionando os negócios. Mas há alguns pontos em que ela ainda não está otimizada, como a centralização maciça de informações e automações que demandam mais agilidade (menor latência) do que a nuvem pode oferecer. Um exemplo prático é o pré-processamento de imagens em sistemas remotos. Com processadores especializados, o dado pode ser tratado quando é gerado, filtrado e identificado sendo apenas armazenado na nuvem ao contrário dos dias de hoje que toda informação é levada para a nuvem para ser processada, e depois sim armazenada.
Os provedores de computação em nuvem são realmente bons em gerenciar seus centros de dados e software de controle padronizados, centralizados e em grande escala. Contudo, como o crescimento exponencial dos dados que são armazenados na nuvem, um modelo de pré-processamento ou decisão sendo feito próximo a fonte geradora vai otimizar de forma significativa o uso dos recursos de nuvem, que devem ficar cada vez mais especializados em gerar informações para tomada de decisões de negócio.
Desafios de negócio geram novas cargas de trabalho e a rápida adaptação à este conceito diferenciará os líderes de mercado, sejam eles fornecedores de tecnologia ou clientes. Integrar sistemas com processamento distribuído e as aplicações que consolidam informações para sistemas de IoT em nuvem, que terminam em informações de negócios com ferramentas de Analytcs, é um ótimo exemplo prático disso.
O termo Edge Computing pode ser novo, mas com certeza vai começar a chamar a sua atenção. Cada vez mais a capacidade de computação se move para os chamados dispositivos de “edge”, que é qualquer coisa que esteja conectada à internet, das mais simples até projetos completos de Internet das Coisas. O uso em excesso desses dispositivos pode sobrecarregar a nuvem. O fato é que várias tendências como cloud computing, IoT, Machine Learning, Realidade Aumentada e Virtual e Digital Business estão em muitos casos se sobrepondo dentro das organizações. E elas podem se chocar, dependendo da aplicação e da preparação das empresas para o uso destas tecnologias. E é aí que está a grande vantagem do Edge Computing.
O tempo para ter uma estratégia de ponta é agora. Nos últimos anos, as empresas se concentraram na computação em nuvem e esta foi uma rodovia unidirecional e reta. Contudo, é preciso expandir nosso pensamento além da centralização da nuvem, usando localização e processamento distribuído com transmissão de baixa latência e em tempo real. A nuvem continuará a ser muito importante, mas não será a única tecnologia.
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