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Se a sua empresa não está dando muita atenção para a realização de deploys automatizados na nuvem, saiba que o seu time de desenvolvedores está perdendo tempo, e a sua empresa consequentemente perdendo dinheiro.
Deploy significa disponibilizar aplicações e recursos para uso – ou seja, implementar novas atualizações, versões, funcionalidades ou até mesmo correções – em suas aplicações já em produção.
Normalmente, tarefas como novas versões, gerenciamento, escalabilidade de aplicações, provisionamento ou desligamento de recursos, entre tantas outras tarefas, são feitas manualmente na nuvem. Essas tarefas são executadas diariamente, o que em um processo manual, pode levar muito mais tempo do que quando automatizamos os processos através de soluções em nuvem.
Além disso, por mais qualificado que o seu time seja, erros ou atrasos são comuns quando um processo é feito manualmente, e isso pode acarretar em um impacto negativo durante sua jornada para a nuvem. Assim, a solução para minimizar riscos e acabar com bugs, é o deploy automatizado.
Entenda em detalhes:
O deploy, ou implantação, é o processo de disponibilizar uma aplicação ou sistema em um ambiente de produção, tornando-o acessível aos usuários finais. Durante o deploy, os arquivos e recursos necessários para a execução da aplicação são transferidos para o servidor ou plataforma onde ela será hospedada. Esse processo pode envolver a configuração de servidores, instalação de dependências, migração de banco de dados e outras etapas necessárias para garantir que a aplicação funcione corretamente.
O avanço exponencial dos dados na nuvem está redefinindo as estratégias empresariais em todo o mundo, conforme apontou a IDC (International Data Corporation), durante sua apresentação sobre as tendências e projeções para o setor de TI e telecomunicações no Brasil.
De acordo com a IDC, até 2024, espera-se que o volume global de dados ultrapasse a marca impressionante de 157 ZB, com previsão de duplicação até 2027. Surpreendentemente, quase um quarto desse volume já reside na nuvem, cujo crescimento, segundo a consultoria, ocorre a uma taxa duas vezes mais rápida em comparação com os dados fora da nuvem.
Ao explicar essa tendência, Luciano Ramos, gerente-geral da IDC para o Brasil, ressaltou que para 55% das empresas, a criação de produtos e serviços, o aprimoramento da personalização e a geração de novas fontes de receita estão intrinsecamente ligados ao uso eficaz dos dados. Outro dado significativo é que 41% das empresas pesquisadas pela IDC afirmaram que tecnologias como inteligência artificial, inteligência artificial generativa e análise de dados são fundamentais para alcançar os objetivos de negócios.
Realizar o deploy, ou implantação, de uma aplicação é um processo crucial no ciclo de vida do desenvolvimento de software. Ele envolve a disponibilização da aplicação em um ambiente específico, seja ele de produção, desenvolvimento ou teste.
Existem diferentes abordagens para realizar o deploy, cada uma com suas vantagens e desafios. Confira:
O deploy manual é uma das formas mais tradicionais de implantação de uma aplicação em um ambiente específico. Nesse método, o desenvolvedor realiza todas as etapas do processo manualmente, desde a transferência dos arquivos da aplicação até a configuração do ambiente de hospedagem.
Embora seja uma abordagem simples e direta, o deploy manual pode ser propenso a erros e inconsistências, especialmente em ambientes complexos ou com múltiplos servidores.
No entanto, em casos em que a infraestrutura de hospedagem é simples e as configurações são padronizadas, o deploy manual pode ser uma opção viável.
Além disso, em situações que o desenvolvedor precisa de maior controle sobre o processo de implantação ou quando a automação não é uma opção viável, o deploy manual pode ser a escolha certa.
O deploy automatizado é uma abordagem que utiliza ferramentas e scripts para realizar o processo de implantação de forma automática.
Essa abordagem é frequentemente implementada por meio de pipelines de CI/CD (Integração Contínua/Entrega Contínua), que automatizam todas as etapas do ciclo de vida da aplicação, desde a compilação e teste até a implantação em produção.
Com o deploy automatizado, o desenvolvedor pode configurar um pipeline de implantação que é executado sempre que há uma alteração no código-fonte da aplicação, garantindo que as atualizações sejam implantadas rapidamente e de forma consistente, reduzindo o risco de erros humanos e aumentando a eficiência do processo de desenvolvimento.
O deploy parcialmente automatizado é uma abordagem intermediária entre o deploy manual e automatizado. Nessa abordagem, algumas partes do processo de implantação são automatizadas, enquanto outras ainda são realizadas manualmente.
Isso pode ocorrer quando certas etapas do processo são complexas demais para serem completamente automatizadas ou quando há restrições específicas que exigem intervenção humana.
Por exemplo, o desenvolvedor pode automatizar a compilação e empacotamento da aplicação, mas ainda precisar realizar manualmente a configuração de alguns parâmetros de ambiente ou a verificação de integridade após a implantação.
A abordagem permite combinar a eficiência da automação com a flexibilidade da intervenção humana, garantindo que o processo de implantação seja rápido e confiável.
Realizar o deploy de uma aplicação pode ocorrer em diferentes cenários e ambientes, dependendo das necessidades e objetivos do projeto. Entenda algumas das principais aplicações do deploy em diferentes contextos:
A implantação em ambiente de produção é o estágio final do processo de desenvolvimento de uma aplicação, quando ela é disponibilizada para uso pelos usuários finais.
Nesse ambiente, é preciso garantir que a aplicação esteja funcionando corretamente, seja segura e atenda aos requisitos de desempenho e disponibilidade.
No contexto de produção, o deploy automatizado é frequentemente utilizado para garantir que as atualizações sejam implantadas de forma rápida e consistente, minimizando o tempo de inatividade e os riscos associados.
Além disso, é comum utilizar técnicas como o monitoramento contínuo e o rollback automático para garantir a estabilidade e confiabilidade da aplicação após o deploy.
O ambiente de desenvolvimento é onde os desenvolvedores criam e testam novas funcionalidades e correções de bugs antes de serem implantadas em produção. Nesse ambiente, é importante que os desenvolvedores tenham a capacidade de implantar e testar as alterações de forma rápida e eficiente, para acelerar o ciclo de desenvolvimento.
O deploy parcialmente automatizado é frequentemente utilizado no ambiente de desenvolvimento, permitindo que os desenvolvedores implantem as alterações com rapidez e flexibilidade, enquanto ainda mantêm o controle sobre o processo.
Isso permite que as equipes de desenvolvimento iterem rapidamente sobre o código e testem novas funcionalidades em um ambiente controlado antes de serem implantadas em produção.
O ambiente de staging ou teste é onde as alterações são implantadas e testadas em um ambiente semelhante ao de produção, mas isolado dos usuários finais.
Esse ambiente é utilizado para realizar testes de integração, aceitação do usuário e desempenho, garantindo que as alterações funcionem conforme o esperado antes de serem implantadas em produção.
No contexto de staging/teste, o deploy automatizado é frequentemente utilizado para garantir que as atualizações sejam implantadas de forma consistente e reproduzível, facilitando a execução de testes e a identificação de problemas antes que eles afetem os usuários finais.
Também é comum aplicar técnicas como o provisionamento de infraestrutura sob demanda e a automação de testes para garantir a eficiência e confiabilidade do processo de implantação.
Se você já está avaliando adotar o deploy automatizado, é preciso destacar que o ganho não será apenas de recursos. Você irá economizar muito o tempo do seu time especializado, deixando que os seus desenvolvedores se dedique ao que realmente importa, os códigos.
O deploy automatizado cabe ao conceito da metodologia Agile. Agilidade é um dos benefícios que o seu time vai encontrar ao realizar esse tipo de procedimento em ambientes de produção, testes ou homologação.
Podemos dizer que modelos baseados em Agile, estão em alta, mas com certeza isso tornou os ciclos de entrega mais curtos e eficientes. Com a automatização de deploy, ao detectar algum bug a sua equipe pode tomar uma ação rapidamente, assim agindo no incidente e disponibilizando a aplicação corrigida ao destinatário final, seja ele seu cliente, ou até mesmo outra equipe.
Com a adoção da automatização a sua empresa substitui processos manuais que podem ser lentos e muitas vezes caros e nem tanto eficientes no seu ambiente de testes.
Podemos medir esse esforço, quando o seu desenvolvedor precisa testar cada nova funcionalidade manualmente, o que economizaria o seu tempo. Um sistema para realizar a integração continua em sua biblioteca de testes, a cada versão da sua aplicação.
O uso deste tipo de API em nuvem serve para utilizar da melhor forma os recursos. Ou seja, se você precisar provisionar máquinas e recursos para determinadas aplicações, você utiliza este recurso e assim gera mais economia, agilizando o dia a dia de sua equipe.
Ao realizar o seu deploy automatizado, os desenvolvedores interagem via API e utilizam ferramentas para executar os códigos. Existem diversas ferramentas de mercado que podem auxiliar a sua empresa na automatização de deploy.
Ferramentas de automação de processos, são eficientes e entregam o que prometem em apenas alguns cliques. É possível rodar testes com suas aplicações, migrar bancos de dados, comandar sistema e tarefas, além de proporcionar upload do código para a nuvem, e o melhor de tudo é que isso pode ser feito automaticamente.
Algumas ferramentas possuem recursos avançados de monitoramento com métricas, logs ou deploy progressivo, monitorando a saúde da aplicação e garantindo que as instâncias estejam prontas para receber tráfego.
Ao utilizar ferramentas de deploy automatizado você precisará de um investimento inicial, além de um treinamento para seu time de desenvolvedores. Claro que este investimento será visivelmente compensado ao otimizar os processos, reduzir falhas humanas, além de aumentar a agilidade e a qualidade da entrega de suas aplicações.
Agora a plataforma TIVIT One Cloud possui integração com as principais tecnologias de automação e monitoramento de computação em nuvem e nela já é possível integrar com New Relic, Datadog, Nagios, Jenkins, Salt stack, Puppet e Chef.
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