Mudanças na cultura corporativa podem ter várias origens, como um processo de transformação digital, o surgimento de novas leis que requerem adaptações e, mais recentemente, problemas em escala global.
Todos esses aspectos requerem que o gestor e sua equipe reconheçam que os antigos modelos de trabalho e práticas obsoletas podem não ser suficientes para sustentar o negócio nesse novo contexto e no futuro.
Por esse motivo, é preciso ter uma visão de longo prazo e buscar soluções que devem ser implementadas na hora certa. Pensando nisso, criamos este conteúdo para apontar quais são os indícios de que é preciso inovar e como renovar a cultura da empresa.
Embora os eventos recentes e as perdas causadas pela pandemia estejam na mente de todos, o processo de mudança no ambiente empresarial não ocorre de forma tão súbita. Os efeitos que sentimos, e ainda vamos sentir no longo prazo, exigiam uma resposta imediata.
Nesse caso, a agilidade para encontrar uma solução tão eficiente quanto possível era o alvo das empresas. Isso gerou mudanças significativas no regime de trabalho, como a transição para o modelo de home office.
Nesse cenário, o digital workplace ganhou destaque pela sua flexibilidade e capacidade de otimizar o cotidiano dos profissionais. Porém, quando uma empresa opta por rever os seus processos, essa é uma iniciativa que requer tempo e planejamento cuidadoso.
Além disso, o ponto de partida é a percepção de um problema que impede o atendimento pleno dos clientes e que gera um obstáculo para a atuação da equipe. Algumas evidências são bastante claras, enquanto outras exigem uma análise mais profunda para serem identificadas.
Alguns exemplos são:
É um fato amplamente reconhecido que funcionários produzem mais e com qualidade quando estão satisfeitos no ambiente do trabalho. Quando isso não acontece, é fácil perceber que há um problema por meio do indicador de turnover.
Na área de Recursos Humanos, o turnover — ou taxa de rotatividade — representa a comparação entre o número de desligamentos e admissões no decorrer do período avaliado.
Além dos custos contínuos de recrutamento e seleção, a empresa também está abrindo mão do seu capital humano. Ou seja, torna-se desfavorável perder pessoas com habilidades e conhecimentos difíceis de substituir.
Para quem decide ficar, as perspectivas também são preocupantes, pois cria um ambiente de incertezas que, geralmente, criam uma sensação de que é melhor “abandonar o navio” antes que a situação se torne mais grave.
A atividade de gestão de processos tem o objetivo de conhecer o andamento de todas as rotinas executadas dentro da empresa, bem como mensurar os resultados. Contudo, quanto mais complexa é a atuação da empresa, maiores serão as chances de enfrentar gargalos e falhas durante a execução.
Quando isso acontece, o negócio enfrenta dificuldades em atender às necessidades do mercado e lidar com problemas que surgem no cotidiano. Esse é um desafio que não se restringe somente ao nível operacional. Muitas vezes, os níveis estratégicos e táticos estão sujeitos a problemas ainda mais graves e que impactam a experiência do cliente. Por isso, ao identificar essa situação, busque melhorias o quanto antes para evitar o agravamento do problema.
Já falamos que o processo de mudança não depende somente do aspecto tecnológico. Isso quer dizer que a simples implementação de um novo sistema ou de ferramentas mais modernas não é suficiente para criar um ambiente de inovação.
Um elemento tão importante quanto novas tecnologias é a mudança do mindset interno. É fundamental transformar a forma como a equipe enxerga os ambientes interno e externo, principalmente em cenários de crise.
Isso faz com que as mudanças propostas sejam vistas como soluções de grande potencial que vêm para otimizar o trabalho. Para atingir esse resultado é preciso focar nos aspectos que descrevemos abaixo.
Empresas rígidas e burocráticas estão andando na direção oposta da inovação. A crise gerada pela pandemia foi um exemplo claro de como as empresas não estavam preparadas para essa nova realidade.
Como o home office se tornou a solução mais efetiva para manter a operação funcionando, houve um choque entre essa necessidade e as lideranças que prezam por uma gestão mais centralizada.
Contudo, o que aconteceu foi exatamente o oposto, no decorrer desse período foi observado que os profissionais trabalhando em casa produziram de forma semelhante ou até melhor do que era observado nos escritórios.
Tudo isso foi possível devido ao surgimento de tecnologias, até então pouco difundidas, que se tornaram essenciais no trabalho. Essa também é uma tendência que pode vir a se tornar a norma, portanto fique atento.
Ainda falando de mudanças causadas pelo trabalho home office, foi perceptível como as equipes tendem a abrir mão de certa individualidade em prol de que é benéfico para a organização como um todo.
O que temos observado é que os profissionais começam a interagir de forma muito mais enriquecedora e proativa quando estão em home office. Essa é uma mudança orgânica que deve ser incentivada para que seja possível ampliar essa prática para todos os departamentos.
Além da tecnologia, o diálogo e o clima organizacional são essenciais para impulsionar os resultados. Isso cria novas oportunidades de compartilhar ideias, desenvolver soluções e ampliar a base de conhecimento de todos os envolvidos.
Essa valorização do trabalho em equipe, mesmo em períodos de isolamento, ajuda a enfatizar o que realmente importa para empresa e elimina barreiras para vencer dificuldades.
É comum fazer comparações entre as empresas tradicionais que investem valores significativos em inovação, mas que não obtêm retorno, e startups que já têm a inovação em seu DNA.
Parte da justificativa encontrada é o fomento à inovação nos processos que afetam a sua rotina. Isso quer dizer que as propostas não precisam ser de grande escala, basta resolver um problema diário para melhorar o desempenho.
O que a autonomia conquista é que a equipe sente que os seus esforços são valorizados e recebem o aval para propor novas ideias. Esse é o resultado de empresas que prezam pelo modelo ágil e sabem como alcançar esse objetivo.
Desenvolver a autonomia na equipe é um esforço que começa como gerentes e líderes. Afinal, é a partir das diretrizes dessas posições que os profissionais vão guiar as suas ações. Nesse novo contexto, o papel do gestor é fornecer os recursos necessários, além de orientações e apoio quando preciso.
É justamente por isso que a cultura corporativa investe tanto em tecnologia e inovação. Contudo, essa iniciativa deve contar com uma base sólida que é a adaptação e colaboração no trabalho.
Modelos inovadores podem surgir de práticas internas ou podem ser obtidos por meio de parcerias com as empresas que têm expertise nessa área. Esse é o papel da TIVIT, criar soluções para as suas demandas de tecnologia, desde a integração do negócio até o gerenciamento de cibersegurança.
Se você migrar o seu negócio para uma nova era, conheça as aplicações focadas na transformação e digitalização que a sua empresa merece.