Pensar em cloud computing atualmente é necessário para um volume cada vez maior de empresas; contudo, há apenas pouco mais de 10 anos, isso tudo ainda nem existia. Confira como surgiram as principais plataformas e como elas podem afetar diretamente no varejo e e-commerce
O maior dos provedores de cloud do mundo, a AWS, surgiu no início de século, como resposta ao desafio de escalabilidade do e-commerce da Amazon. A Amazon era um e-commerce especializado em livros e que ainda sofria para resolver seus problemas de estoque e lidava com margens estreitas de lucro. Foi neste contexto que surgiu a ideia de se criar uma plataforma que permitiria a outras empresas montar seus e-commerces sobre a estrutura já estabelecida da empresa de Seattle.
A execução, contudo, era bem mais complexa do que o previsto: eles precisaram investir em capital humano e financeiro para organizar sua estrutura ao longo de alguns anos para que isso ficasse viável. Os desafios passavam por padronização de infra-estrutura, retrabalho e, principalmente, dificuldade em fazer sua estrutura escalar para atender as demandas e sazonalidades (ex. Black Friday) que o comércio eletrônico já demandava à época. Porém, ao final deste processo, perceberam que poderiam ir muito além de oferecer possibilidades de varejo online: eles poderiam vender toda a infraestrutura. Esta ideia originou a AWS em 2006 e, por conseguinte, a era da nuvem (curiosamente, anos depois, um outro grande e-commerce, o chinês Alibaba, fez exatamente a mesma coisa e começou seu próprio serviço de nuvem).
Poucos tempo depois o Google respondeu, porém, não seguindo exatamente os mesmos passos.. Tudo começou em 2008, com o Google App Engine, que depois recebeu camadas de armazenamento, ferramentas e APIs e, conjuntamente, formaram o Google Cloud Platform. Para o Google, com sua gigantesca infraestrutura de dados e conectividade (é dona de uma das maiores redes de cabos submarinos do mundo), o oferecimento deste tipo de serviço foi uma evolução natural de seu negócio. Com forte viés em inovação, a empresa vem trazendo recursos cada vez mais completos e com preços competitivos, visando crescimento no mercado.
Por fim, a Microsoft ofereceu o Azure (originalmente Windows Azure) já de forma mais estruturada a partir de 2010, mas ainda em constante evolução a exemplo das demais. Disposta a não cometer os erros do passado (quando chegou tarde ao segmento de mobilidade e ficou fora da briga pelo mercado), o Azure chegou já como uma plataforma consolidada e com muitos recursos. Graças à sua experiência reconhecida em servidores e sistemas operacionais, o Microsoft Azure hoje é a segunda força no mercado, presente em grandes empresas e em franco crescimento. A gigante de Redmond ainda conta com o Office 365, lançado em 2011 e que cresce a cada ano, tendo superado a versão tradicional do Office em 2017.
E o que tem a ver a origem dos principais serviços de nuvem com eventos marcantes do varejo como a Black Friday? Além do fato de que a nuvem surgiu indiretamente de um projeto de caráter varejista para atender escalabilidade por conta de sua grande sazonalidade, é importante notar que o seu sucesso se deve a um conjunto de características que foram cada vez mais reconhecidos como valiosos por empresas de diversos segmentos, e podem ser particularmente úteis para os comércios digitais:
Sazonalidade, mudanças econômicas, flutuações de mercado e câmbio: são muitos dos fatores que podem afetar o desempenho de uma empresa varejista, e isso pode desencorajar o investimento em infraestrutura. Com a nuvem, ampliar e reduzir seu parque tecnológico é tecnicamente simples e financeiramente viável, o que traz escalabilidade para o negócio.
A escalabilidade afeta diretamente outro ponto para os negócios: a competitividade. A capacidade de se adaptar rapidamente a novos contextos de demanda sem incorrer em custos elevados de infraestrutura é um diferencial para negócios menores competirem com outros de maior porte. A nuvem é decisiva para trazer esta opção para empresas do segmento varejista na internet.
Uma estrutura mais moderna, com gestão simples e ágil e novos recursos sendo instalados com regularidade: com isso, a nuvem traz mais possibilidade de inovação para os seus usuários. Com a nuvem, criar novas formas de interação, como hotsites, apps e ferramentas de relacionamento fica mais acessível e economicamente viável para o empresário.
Praticamente uma consequência das características anteriores, o crescimento pode ser fomentado pelo uso da nuvem. Com um aporte inicial mínimo e despesas de acordo com uso, além da estabilidade e da segurança da plataforma, a nuvem se mostra, cada vez mais, uma tecnologia que ajuda empresas dos mais variados ramos a crescer.
Para e-commerces, estas vantagens são imprescindíveis e disponível para todos; os clientes buscam experiências de compra melhores e exigem cada vez mais, e o varejista só têm a ganhar ao adotar tecnologias de cloud para fazer frente às demandas de negócios que tendem a aumentar a cada ano. E o melhor: não é necessário fazer esta jornada sozinho.
Extrair o máximo das nuvens, seja em uso individual ou conjunto, requer especialização e experiência, por isso vale a pena contar com um parceiro que reúna pessoal qualificado, conhecimento do mercado e as melhores tecnologias para implantação e gestão de cloud em seu negócio. Fale com a TIVIT e veja como a maior referência em nuvem da América Latina pode ajudar seu e-commerce a aproveitar o melhor que a computação em nuvem tem para oferecer.