Segundo a Microsoft, apenas 25% das empresas da América Latina aumentaram o seu orçamento para segurança cibernética. O problema com esse tipo de informação é que, se por um lado muitas companhias não investem tanto, por outro as ameaças do ambiente digital ainda estão aí e todos os negócios estão expostos.
As medidas de segurança são diversas e algumas, inclusive, mais eficazes que outras, como é o caso da threat intell. No entanto, é preciso saber que utilizá-la vai além de investir em um antivírus. Há uma série de iniciativas que, em conjunto, podem garantir melhores respostas às ameaças do ciberespaço. Quer saber mais sobre isso? Então, continue a leitura!
A lista de ameaças do mundo cibernético são muitas — vírus, roubo de dados, tentativa de phishing, malware etc. Porém, esses não são os únicos perigos a que uma empresa está exposta. Coloque na lista propagação de fake news, boatos, difamações, mau comportamento dos funcionários, ciberespionagem, coisas, infelizmente, muito comuns no atual ambiente digital.
Para um negócio que pretende se manter, não há outra maneira a não ser investir na sua cibersegurança, e é basicamente disso que se trata a threat intell. Uma série de medidas de segurança digital com objetivo de identificar e analisar as ameaças feitas ao negócio.
Vamos destacar aqui a análise, pois um dos grandes trabalhos dessa estratégia está em lidar com uma série de dados da empresa, a fim de encontrar possíveis comportamentos suspeitos e apresentar as melhores formas de resolução para o negócio.
Existem, basicamente, dois tipos de formas de implementar essa estratégia: tático e estratégico. O primeiro, é um conjunto de ações que ajuda a aperfeiçoar a inteligência dos computadores e outros equipamentos responsáveis pela segurança do negócio. Já o segundo, o estratégico, é voltado ao planejamento das ações, em que se discute quais serão os objetivos, ferramentas e técnicas a serem utilizados.
O tático costuma ter mais alterações, já que é comum as atualizações das interfaces, enquanto o estratégico, que é basicamente o direcionamento das ações, tem poucas mudanças conforme o tempo.
É importante entender que essa maneira de cuidar da cibersegurança de uma empresa não é apenas um processo. Ele é composto por um conjunto de ações. No geral, são cinco etapas: planejamento, coleta, processamento, análise e disseminação, o que a gente chama de ciclo de vida do threat intell.
Essa é a primeira etapa, quando se esclarece quais serão as ferramentas utilizadas e o tipo de análise. As diretrizes e objetivos também são determinados nessa fase. Diríamos que é o momento de desenhar de que forma a empresa vai lidar com as ameaças.
Com a escolha das ferramentas, a definição de que tipo de ameaças a companhia procura — começa a coleta. É a primeira fase prática da threat intell, onde a empresa começa a capturar os dados tanto de fontes externas quanto internas, e armazena essas informações em um local.
Com os dados armazenados em um só lugar, a equipe, incumbida de lidar com a segurança digital da empresa junto ao uso de ferramentas, começa a processar essas informações. Ou seja, contextualizar, organizar e priorizar esses dados de acordo com os parâmetros definidos lá no planejamento.
Agora, tanto a parte tática quanto a estratégica se unem para fazer uma investigação sobre os dados coletados. O objetivo é investigar e encontrar as possíveis ameaças que afetam a empresa, além de entender como elas estão atrapalhando o negócio de atingir os seus objetivos.
Por fim, a partir do momento em que a threat intell é implementada no negócio, a tendência é que seus processos continuem na empresa. Mesmo após a companhia ter resolvido a situação, ainda será preciso manter as atualizações das ferramentas e monitoramento para impedir outros ataques.
Como uma forma de auxiliar os negócios a lidarem com as diversas ameaças que podem aparecer no espaço digital, a threat intell tem como propósito reconhecer e agir contra situações e mecanismos maliciosos.
Boa parte dos fundamentos dessa estratégia está voltada para os indicadores de comprometimento, ou IoC, e procura auxiliar as equipes de TI a identificar com mais precisão as ameaças.
Além disso, podemos separar os seus objetivos em:
Parte dos processos de threat intell está vinculada à inteligência artificial, principalmente a forma como essa tecnologia pode aperfeiçoar as capacidades das ferramentas. Com esse tipo de inteligência a companhia analisa os dados de maneira mais específica. Vamos a um exemplo, que é a melhor forma de entender como a threat intell funciona.
Imagine a postagem em uma rede social de um amigo, como o Facebook. Quando lemos o post, para a nossa compreensão do que se trata, não vamos olhar apenas o que foi escrito. Nosso cérebro, provavelmente, se associará com uma série de experiências que tivemos com essa pessoa, inclusive, com o que ele já escreveu.
Para nós, é um processo simples, mas para uma máquina, fazer esse tipo de associação é bastante complexo. A inteligência artificial faz basicamente isso. Ela consegue realizar uma série de ligações entre as informações, identificar as semelhanças e trazer as melhores respostas para a equipe.
A threat intell é uma das melhores formas de lidar com os constantes perigos do universo cibernético. Isso porque ela não só trabalha com os processos operacionais, como ferramentas e equipamentos. Ela também traz uma série de condutas que auxiliam o negócio a ter um melhor direcionamento.
Quando implementada de maneira correta, ela pode garantir uma estratégia de análise de dados baseada em informações selecionadas. Portanto, informações não só relevantes, mas que tenham a ver com aquela situação.
Lógico que sabemos que nem todas as companhias têm condições de obter um serviço de threat intell próprio. Por isso, é importante a contratação de uma empresa especializada, como é o caso da TIVIT.
Caso esteja procurando ajuda para lidar com o mundo digital na sua empresa, venha conhecer os nossos serviços!